O Sindipetro/MG também realizou denúncia quanto ao sucateamento da Regap e o consequente aumento dos acidentes na unidade
[Da imprensa do Sindipetro MG]
No dia 05/08, o Sindipetro/MG esteve reunido com representantes da Refinaria Gabriel Passos (Regap), para realizar a reunião do comitê local de Segurança, Meio Ambiente e Saúde (SMS). Entre os assuntos debatidos estavam a questão do retorno ao efetivo mínimo historicamente praticado pela refinaria e as consequências do sucateamento da Regap.
Cobrada a apresentar uma resposta às reivindicações da categoria, apresentadas em ofício no dia 27 de junho, a gerência da Regap se esquivou de assumir o compromisso em retornar com o número de efetivo mínimo historicamente praticado. Durante a reunião, foi respondido que essa é uma questão que deve ser tratada no âmbito da comissão de efetivo do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT).
O Sindipetro/MG também realizou denúncia quanto ao sucateamento da Regap e o consequente aumento dos acidentes na unidade. O sindicato manifestou preocupação com o evento que ocorreu na unidade U-123, em que houve desfalque na brigada, após o supervisor da área não poder liberar o brigadista por ser o único empregado no posto de trabalho. As condições da ocorrência, lembrou o sindicato, se assemelham às do acidente de 1998, que terminou com mortes na Regap.
Constrangida e desconfortável, a gestão não fez nenhum comentário sobre a denúncia. Porém, a gerência solicitou uma reunião presencial para tratar da segurança da Regap e garantiu que durante a operação com demanda reduzida não será realizada nenhuma operação, manobra ou liberação de equipamento que não seja puramente de rotina.
