Reunião com a Gerência de RH da UO-RNCE debate frequência e horas extras

 

Com grande número de problemas, RPCC não envia representante

Corrigir distorções na forma de registro e cômputo da frequência, bem como, no cálculo de valores devidos a título de horas extras. Estes foram os principais objetivos da reunião realizada na manhã desta quarta-feira, 9, na Gerência de Recursos Humanos da UO-RNCE da Petrobrás, em Natal.

O encontro contou com a participação de diretores do SINDIPETRO-RN que relataram casos de diversas unidades em que os procedimentos adotados pelas gerências locais contradizem os padrões da própria Companhia, conflitando-se com o Acordo Coletivo de Trabalho.

Os problemas afetam, principalmente, os trabalhadores engajados em regimes especiais, tais como os do Turno Ininterrupto de Revezamento – TIR, do Sobreaviso e do Especial de Campo, com reflexos na relação folga x trabalho e também na remuneração de serviço extraordinário.

Ao se manifestar sobre as questões levantadas pelos sindicalistas, os representantes da Petrobrás afirmaram ter registrado todas as preocupações e informaram que realizarão algumas consultas, antes de apresentarem um posicionamento definitivo. Também se dispuseram a visitar as áreas a fim de debater diretamente com os trabalhadores e o Sindicato.

O encontro desta quarta-feira foi um desdobramento de reuniões realizadas com a presidenta da Petrobrás, Graça Foster, e com o Gerente Geral da UO-RNCE, Luis Ferradans. A atividade é a primeira de uma série de discussões conjuntas destinadas a fazer o acompanhamento do Acordo Coletivo de Trabalho; debater regimes e contratos.

RPCC ausente

 Durante a reunião, a ausência de representação da Gerência da Refinaria Potiguar Clara Camarão irritou os trabalhadores. Nas últimas semanas, o Sindicato conseguiu conversar com a Gerência da Construção de Poços Terrestres, do E&P, e até com a presidenta da Companhia.  

A RPCC é o local em que se acumula maior número de reclamações sobre frequência e horas extras, e em que a ambiência vem se deteriorando acentuadamente.  No entanto, em uma atitude que revela um estilo gerencial arrogante e ultrapassado, a direção daquela empresa vem se recusando a dialogar.

Diante da situação, tendo em vista a resolução dos problemas enfrentados pelos trabalhadores, o SINDIPETRO-RN solicitou uma reunião com a Diretoria de Abastecimento da Companhia.

Fonte: Sindipetro-RN