Representações do ramo químico, urbanitários e engenheiros marcam presença no debate sobre o setor energético e indústria em desenvolvimento

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FUP

O debate sobre a proposta dos trabalhadores para os etor energético contou com a presença de representações do ramo químico, dos urbanitários e engenheiros. A assessora econômica da CNQ, Marilane Teixeira, fez uma apresentação do atual cenário da indústria química, como medidas das principais empresas do setor, questões de saúde, segurança e remunerações. A assessora também abordou questões da indústria petroquímica e o que deve ser feito para que este setor seja estatizado. 

altO presidente da FNU, Franklin Moreira, fez um balanço da oferta interna de energia no Brasil, desde 2011, e citou as diversas matrizes energéticas e elétricas existentes e como são utilizadas. Além disso, Franklin expôs a atual estrutura do consumo de energia elétrica nas indústrias e residências. O representante dos urbanitários também expôs o número de acidentes fatais no setor elétrico, que atingem 80% dos trabalhadores terceirizados. O sindicalista criticou a redução das tarifas de energia elétrica e afirmou que o que vemos atualmente é que grande parte dessa desoneração e a redução do custo de energia, fazem com que o lucro das empresas de energia aumentem.  Para Franklin, a relação do setor elétrico com a política industrial, como a renovação das concessões, por exemplo, não é justa. “Vamos fazer um embate com o governo para defender essa questão das concessões. Fazer leilão daquilo que foi construído pelo povo não pode dar certo. Não vamos abrir mão da defesa dos assuntos de interesse dos trabalhadores e não vamos permitir que a lógica das empresas seja empregar menos para ter mais lucro”, finalizou o sindicalista.

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O diretor de negociações coletivas do Sindicato dos Engenheiros do Rio , Gunter de Moura, também expôs seu parecer sobre o setor energético brasileiro e afirmou que a união dos petroleiros com os demais trabalhadores de energia faz parte de um momento histórico. “Considero importante a gente se qualificar e sedimentar nossos argumentos para entrarmos no debate, já que o embate para garantir a soberania energética não vai ser fácil”, enfatizou.