A demanda por análises tem aumentado a cada partida de nova unidade da Refinaria e não há uma política de gestão que resulte em uma administração coerente, que respeite os limites dos trabalhadores e organize a rotina laboral.
A mais nova fábula propagada pelo Abast são os índices, leia-se metas, para acelerar os procedimentos, o que aumenta o risco de acidentes de trabalho, além de sobrecarga de afazeres: a pressa virou lei. Toda essa “nova ordem” de reorganização segue a tendência capitalista neoliberal de o máximo pelo mínimo, ou seja, o número de efetivo é insuficiente e a força de trabalho é explorada à exaustão.
Estima-se que foram gastos cerca de R$ 40 milhões no novo laboratório, mas os benefícios não correspondem ao tamanho investimento. Pior do que isso, apresenta sério problemas de engenharia, com defeitos estruturais que preocupam os trabalhadores. O problema de exposição não foi resolvido e os técnicos químicos estão instalados há nove meses no novo laboratório sem que a realização do monitoramento ambiental (procure o procedimento!!!) para que se conheça dos valores de exposição.
Negligência quanto aos acidentes
Se é verdade que acidentes são a prova de precariedade das atividades, o laboratório é a comprovação da afirmativa. Em menos de um ano do funcionamento do novo laboratório já ocorreram três acidentes de alta potencialidade. Os episódios da arsina e fosfina, rompimento da tubulação da caldeira e a explosão de GLP com consequente queimadura de trabalhador estão vivos na memória dos trabalhadores, porém já foram esquecidos pela gerência setorial e permanecem sem tratamento.
Papo reto!
O alerta que fica para à nova gestão, tanto no laboratório, quanto na refinaria, é que há necessidade de mudanças bruscas e urgentes na administração do setor. Os trabalhadores querem respeito à pauta de reivindicações local!