Petroleiros da FUP estiveram na 4ª Conferência Nacional da Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora. A conferência foi palco de debates intensos e profundos sobre temas cruciais para a qualidade de vida e bem-estar da população. Diversos assuntos emergiram como pontos centrais de discussão, promovendo uma análise crítica e compromissos importantes para o futuro da saúde laboral. Segundo Raimundo Teles, petroleiro e diretor do Sindipetro NF e da FUP, é importante ressaltar algumas pautas discutidas durante a conferência, como o fortalecimento da Rede de Apoio Psicossocial (RAPS), a Valorização dos Profissionais da Saúde e, de forma transversal, a Valorização do Sistema Único de Saúde (SUS).
O evento dedicou espaço ao Eixo 4, abordando os impactos na saúde mental da população e os desafios para o cuidado psicossocial durante e Pós-Pandemia. O Subeixo “c” destacou a saúde do(a) Trabalhador(a), evidenciando o adoecimento decorrente da precarização das condições de trabalho durante e após a emergência sanitária.
Compromisso coletivo na busca por ambientes laborais mais saudáveis
Na esteira da 4ª Conferência Nacional da Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora, a categoria petroleira deve traçar novos caminhos para abordar a saúde mental e o bem-estar no ambiente corporativo. Para Teles, é urgente abandonar a concepção equivocada de que a Petrobrás é a única solução para os desafios de adoecimento mental. A compreensão agora é de que o diálogo deve ir além das vidas corporativas, incorporando uma abordagem mais inclusiva e colaborativa.
A discussão sobre o nível de envolvimento das representações petroleiras destaca uma busca ativa por influência de políticas e práticas que impactam diretamente a saúde no trabalho. A intensificação da presença nos conselhos municipais de saúde é um passo crucial, demonstrando o compromisso em participar ativamente das decisões no âmbito local. Além disso, a criação de ambientes externos com o CEREST – Centro de Referência em Saúde do Trabalhador reforça a necessidade de parcerias estratégicas para promover ambientes laborais mais seguros e saudáveis. A criação de condições para participar da CISTT – Comissão Intersetorial de Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora demonstra o desejo de influenciar as políticas em níveis mais amplos, garantindo a representação da categoria em esferas decisórias.
Antônio Carlos Pereira (Bahia), petroleiro e Secretário de Saúde da CNQ, também participou da conferência que, junto a Raimundo Teles marcaram a presença com significativo símbolo da categoria petroleira, os jalecos laranjas.