De acordo com matéria publicada, hoje, no portal G1-PE, um vazamento óleo foi registrado na Refinaria Abreu e Lima (Rnest), no Complexo de Suape, no Grande Recife. O coordenador-geral do Sindicato dos Trabalhadores na Indústria do Petróleo de Pernambuco e Paraíba (Sindipetro-PE/PB), filiado à CUT-PE,Rogério Almeida, disse que a substância atingiu uma área de mangue. A Agência Estadual do Meio Ambiente (CPRH) enviou equipe ao local na manhã desta terça-feira (27/08).
Por sua vez, O Complexo Portuário de Suape, localizado no município de Ipojuca, Região Metropolitana do Recife, afirmou, por meio de nota, que o vazamento de óleo foi identificado na tarde da segunda-feira (26/08). “Segundo informação da Rnest, trata-se de efluente oleoso, não inflamável, cujo ponto de vazamento já foi eliminado. A refinaria trabalha agora para contenção e recolhimento do óleo”, apontou no texto.
Vale destacar que dois trechos da via expressa que corta o Complexo Industrial e Portuário foram interditados para que o serviço de sucção do material possa ser realizado. A administração de Suape e a CPRH acompanham os trabalhos. “As causas do vazamento serão analisadas tanto por equipe multidisciplinar da Rnest quanto pela CPRH, órgão de controle ambiental que está adotando as medidas necessárias”, disse ainda a nota de Suape.
“Esse vazamento ultrapassou o limite da Refinaria e caiu aqui no mangue, nas margens da via que segue para Porto de Galinhas. Os caminhões da Rnest estão tentando recolher esse óleo”, ressaltou o coordenador-geral do Sindipetro PE/PB. Segundo ele, barreiras de contenção foram colocadas para evitar que a substância atinja mais áreas de mangue. O G1-PE afirma que entrou em contato com a Petrobras, mas não obteve resposta até o momento da última atualização da reportagem em seu portal.
Bacia de Campos apresenta vazamento
Um vazamento de óleo residual de um navio foi identificado na Bacia de Campos, no estado do Rio de Janeiro, pela Petrobras. Um sobrevoo, ontem (26/08), constatou presença de óleo no mar, com volume estimado em 6,6 mil litros, além do vazamento identificado e já recolhido de 1,2 mil litros, divulgado na sexta (23/08). Segundo a estatal, o vazamento foi causado por conta de trincas no casco de um navio da empresa Modec.
[Via CUT Pernambuco]