Em edição especial do jornal Diálogo, o Sindipetro Bahia denuncia a redução do efetivo mínimo nas unidades do Sistema Petrobrás.
“O desmonte do Sistema Petrobrás segue a passos largos através das vendas dos seus ativos (privatização) e desligamento da força de trabalho com a saída em massa dos petroleiros que aderiram aos últimos PIDVs, sem que houvesse reposição dos postos de trabalho. A situação se agravou com o estudo de Organização e Métodos de Trabalho (O&M), que está sendo implantado nas refinarias e Fafen`s, sem qualquer debate com os sindicatos ou sequer análises de risco”, destaca o sindicato.
Na UO-BA, o desmonte vem sendo feito há pelo menos três anos, com redução do efetivo, terceirizações ilegais de atividades fins, transferência de trabalhadores para outras unidades através do Mobiliza e a saída dos empregados pelo PIDV (comum a todas as unidades). A redução do efetivo também é colocada em prática na Fafen e nas termelétricas (Bahia I, Arembepe e Muricy).
A redução do efetivo descumpre a Cláusula 91ª do ACT e também viola a NR-20, colocando em grave risco a vida das pessoas e as instalações da companhia.
A FUP e seus sindicatos filiados vêm realizando uma série de mobilizações, ações jurídicas e diversas outras atividades para denunciar o descaso da companhia com a vida dos seus trabalhadores. No caso do refino, a resposta foi dada através de uma greve, que terminou após a conquista de uma liminar favorável à suspensão do O&M. Absurdamente, a empresa vem descumprindo a decisão judicial.
Para o coordenador do Sindipetro Bahia, Deyvid Bacelar, no dia a dia, no chão da fábrica “está se comprovando que a avaliação de tempos e movimentos em uma atividade como a dos petroleiros nas áreas operacionais não se aplica. A Petrobrás não é uma linha de produção da FORD, temos aqui atividades complexas, feitas de formas diferenciadas nos turnos, e com procedimentos diversos”.
Leia a íntegra da especial Diálogo sobre a redução do efetivo mínimo
Via Sindipetro Bahia