Químicos da Bahia reivindicam direito à cláusula quarta e paralisam atividades

Na manhã desta quarta-feira, 10, o Sindicato dos Químicos/Petroleiros da Bahia iniciou uma mobilização…





Sindicato dos Químicos e Petroleiros da Bahia

Na manhã desta quarta-feira, 10, o Sindicato dos Químicos/Petroleiros da Bahia iniciou uma mobilização nos portões da empresa Graftech, em Candeias, a 46 quilômetros de Salvador, em protesto à direção que se recusa a fazer uma proposta de pagamento da cláusula 4ª. Desde as 7h os portões estão bloqueados, o que impede a saída e entrada de carretas para carregar e descarregar os produtos. Trabalhadores do turno e administrativo aderiram à mobilização e não entraram para trabalhar.

De acordo com o Sindicato, várias empresas estão pagando este passivo trabalhista conhecido como cláusula 4ª que já tem mais de 21 anos tramitando na Justiça. As negociações entre o sindicato laboral e patronal se iniciaram este ano e até o momento empresas como a Braskem (Copene, CPC, Politeno, Polialden, Nitrocarbono, CQR, Poliolefinas, Proppet e Polibrasil), Pronor, Sulfab e CBP já estão quitando a dívida com seus trabalhadores e ex-trabalhadores. Agora no dia 16 existe a previsão de que a Deten e Dow Química também paguem este débito.

Apesar da insistência do Sindicato, que tem enviado correspondência à direção da Graftech, insistindo na apresentação de uma proposta, até o momento a empresa não se manifestou. Por isso, cansados de esperar, os trabalhadores decidiram iniciar as mobilizações na porta da empresa.

A Graftech localiza-se na BA 522, em Candeias,  e produz eletrodos de grafite, matéria prima usada para produtos na siderúrgica.