1994 – começam as demissões na Petrobrás, em conseqüência da greve que exigia o cumprimento do acordo feito com o então presidente Itamar Franco;
1995 – após a greve de 32 dias em maio, trabalhadores são demitidos e punidos. Os sindicatos sofrem multas milionárias. O deputado Luciano Zica (PT/SP) apresenta o primeiro projeto de anistia para as demissões e punições;
1998 – apesar de FHC vetar parte do projeto de lei, os parlamentares progressistas conseguem aprovar a anistia dos abusos cometidos pelo TST. Os sindicatos são anistiados das milionárias multas arbitrariamente impostas pelo Tribunal;
1999 – o deputado Jair Meneguelli (PT/SP) reapresenta o projeto de anistia, arquivado após a saída de Zica, ao encerrar o seu mandato, em dezembro de 1998;
2001 – em 27/09, o Senado aprova projeto de anistia do então senador José Eduardo Dutra (PT/SE). Em 18/10, a Câmara aprova o projeto reapresentado por Meneguelli. A Petrobrás aceitar negociar acordos com demitidos de 94 e 95, mas sem retorno à empresa e com indenizações entre 40% e 60% dos valores devidos;
2002 – em 23/05, o Senado aprova por unanimidade o projeto de lei reapresentado por Meneguelli. FHC veta o projeto em 14/06;
2003 – após negociação com a FUP, a nova direção da Petrobrás inicia acordos para retorno dos demitidos. O deputado Luciano Zica volta ao Congresso e apresenta em 22/07 novo projeto de anistia para os petroleiros. Após aprovada na Câmara e no Senado, a lei de Anistia é sancionada em 28/11 pelo presidente Lula.