Que papelão, Petrobrás!

 

Após recusa da Petrobrás em negociar, TST propõe prorrogação do ACT e continuidade da mediação

A FUP e a FNP participaram nesta quinta-feira, 29, de reunião no Tribunal Superior do Trabalho (TST), para mediação do Acordo Coletivo de Trabalho. Após reunião com as federações, os representantes do TST se reuniram com a Petrobrás. Participaram da mediação o ministro Renato Lacerda e o juiz auxiliar da Vice-Presidência do TST, Rogério Neiva.

Apesar da mediação ter sido pedida pela Petrobras, os gestores não aceitaram a proposta das federações de prorrogar o Acordo Coletivo e manter o processo  de discussão em mesa de negociação, na própria empresa.

Diante da intransigência da Petrobrás, o ministro do TST também propôs que a empresa prorrogue o ACT e dê continuidade à mediação no Tribunal. A Petrobras tem até às 10h de segunda-feira (02/09) para responder se aceita ou não a proposta.

Má fé

“Os gestores, ao pedirem a mediação, quebrando uma tradição da empresa e sindicatos de solucionar os impasses em mesa de negociação, já sabiam que o TST, em todas as mediações, propõe a prorrogação do ACT por no mínimo 30 dias. Pedir a mediação do TST, para lá rejeitar a prorrogação do ACT – a qual, repito, sabiam que o tribunal proporia – é ato de explícita má fé. É como querer aproveitar da mediação só o ‘pedaço’ que lhes interessa”, explica o assessor jurídico da FUP, Normando Rodrigues.

Os coordenadores da FUP e da FNP, que participaram da audiência no TST, falam sobre a reunião:

[FUP]