Quadro nacional da greve dos petroleiros nesta sexta-feira

Acompanhe como está a greve dos petroleiros neste quinto dia…

Imprensa da FUP

Acompanhe como está a greve dos petroleiros neste quarto dia de paralisação:

Pará

Corte na rendição dos turnos nos terminais de Belém (Pará) e São Luis (Maranhão).

Amazonas

Reman – trabalhadores continuam sem assumir o turno. A refinaria está sob controle da equipe de contingência da Petrobrás.

Terminal de Solimões – interdito proibitório da Petrobrás obrigou os trabalhadores a entregarem o terminal terça à noite para a equipe de contingência. O terminal foi entregue parado.

Terminal de Manaus – os trabalhadores mantêm o corte na rendição e estão controlando a produção com 30% do efetivo mínimo.

Ceará

LUBNOR – após denúncia do sindicato, o Ministério Público do Trabalho obrigou a Petrobrás a liberar os trabalhadores do turno de domingo. A unidade está sob responsabilidade da equipe de contingência, que foi obrigada pelo MPT a respeitar a jornada normal de trabalho. O administrativo aderiu em 30% à greve. Devido a problemas operacionais, a unidade interrompeu o fornecimento de asfalto.

Fazenda Belém – corte de rendição permanece, com adesão de 100% dos trabalhadores..

Unidade de Biodiesel de Quixadá – permanece corte de rendição, com adesão à greve de 100% dos trabalhadores.

Plataformas –  operam com efetivos de contingência. Das nove plataformas do estado, três estão fechadas, deixando de produzir 320 metros cúbicos de óleo e 18.000 metros cúbicos de gás, segundo informações do Sindipetro-CE.

Rio Grande do Norte

Plataformas – trabalhadores chegaram a controlar 70% da produção de gás e óleo, mas, após interdito proibitório movido pela Petrobrás, foram obrigados a desembarcar e entregaram as plataformas para as equipes de contingência.

Campos terrestres – adesão de 80% dos trabalhadores à greve, mesmo com interdito proibitório. Equipes de contingência estão assumindo os campos.

Pólo de Guamaré – os trabalhadores controlam a produção em todas as unidades de processamento de gás e óleo. Apenas uma UPGN está em atividade, com carga mínima.

Pernambuco

Suape – 100% paralisado, com trabalhadores próprios e terceirizados na greve.

Paratibe – gasoduto sob controle dos trabalhadores.

Sergipe

Sede: 60% do administrativo aderiram à greve.

FAFEN: controlada 100% pelos trabalhadores. 100% em greve.

Carmópolis: 90% dos trabalhadores da produção em greve e 70% do administrativo. TECARMO/Atalaia: 100% do turno e 40% do administrativo.

Alagoas

Pilar: adesão de 90% do turno.

Transpetro: 100% de adesão no gasoduto.

Bahia

Rlam – trabalhadores do turno das 07h30 de domingo (22) permanecem sendo mantidos na refinaria. Não há troca de turno, mesmo com o interdito proibitório ingressado pela Petrobrás. Os trabalhadores do administrativo e terceirizados também aderiram à greve.

Fafen – 100% de adesão dos trabalhadores do turno, com participação dos terceirizados na greve. Equipe de contingência assumiu a unidade, mas a fábrica está operando com carga mínima.

Campos de produção – três campos pararam a produção, nos municípios de Entre Rios e Esplanada. São os campos de Jandaia, Sertres e Rou. Jandaia é o maior campo de produção do estado. Os trabalhadores terceirizados participam ativamente da greve.

Terminal Madre de Deus – continua sem rendição no turno, desde às 15h30 de domingo (22). A planta de gás já foi parada e a transferência de nafta, também. Os trabalhadores não estão sendo substituídos e as atividades do terminal estão sendo interrompidas. Terceirizados também participam da greve.

Conjunto Pituba (sede administrativa da Petrobrás) – adesão de mais de 70% dos trabalhadores, inclusive os terceirizados.

Minas Gerais

Regap – trabalhadores do turno das 15h30 de domingo (22) continuam sendo retidos na refinaria, apesar do sindicato ter obtido liminar obrigando a Petrobrás a negociar efetivo.

Unidade de Biodiesel de Montes Claros – trabalhadores pararam a produção na terça-feira (24) à noite e até o início da tarde desta quinta-feira (26), a equipe de contingência não conseguiu partir a unidade.

Espírito Santo

PPR-1– trabalhadores entregaram a plataforma parada na segunda (23) para a equipe de contingência. 100% de adesão dos trabalhadores.

P-34 – trabalhadores não estão embarcando e plataforma está sob responsabilidade da equipe de contingência.

Linhares e São Mateus – trabalhadores aderiram à greve. Petrobrás mantém equipes de contingências. Sindicato denuncia cárcere privado na Unidade de Tratamento de Gás de Cacimbas (UTGC), onde os trabalhadores estão sendo retidos desde domingo.

Duque de Caxias

Reduc – refinaria continua retendo trabalhadores do Grupo A de domingo, apesar do sindicato ter obtido uma liminar para negociar com a Petrobrás efetivos mínimos e produção.

Norte Fluminense

Bacia de Campos – equipes de contingência assumiram o controle das 30 plataformas que aderiram à greve.

Terminal de Cabiúnas – trabalhadores assumiram o controle do terminal por 13 horas e foram coagidos a entregar a unidade para a equipe de contingência. Os trabalhadores continuam aderindo a greve em 95% do turno e 30% do administrativo.

Rio de Janeiro

No  Terminal da Baía de Guanabara (TABG), os trabalhadores aderiram à greve com boa participação. Não houve corte de rendição, mas a direção do sindicato está discutindo com os trabalhadores a importância de cortarem a rendição nos turnos. Os trabalhadores do Terminal de Angra dos Reis também aderiram à greve

Unificado de São Paulo

Recap – sem rendição nos turnos. Sindicato obteve habeas corpus para liberar os trabalhadores do Grupo A que estavam desde domingo na refinaria. A equipe de contingência da Petrobrás assumiu a unidade.  

Replan – trabalhadores cortaram a rendição na manhã de terça (24), vencendo as dificuldades impostas pela Petrobrás para impedir os trabalhadores de controlar a troca de turno. Nesta quarta-feira (25), a equipe de contingência da Petrobrás assumiu a refinaria. Na tarde da quarta-feira, o Sindicato promoveu uma manifestação em frente a Replan, com carreata, buzinaço e queima de fogos de artifício como forma de pressão e para mostrar à sociedade que a greve na Replan continua firme, apesar das manobras da empresa. Diante da mobilização dos trabalhadores, a Replan simplesmente trancou os portões impedindo que os terceirizados saíssem após seu turno normal. Não bastasse essa truculência, espalhou que quem havia fechado os portões era Sindicato – em uma clara tentativa de jogar os companheiros das empresas contratadas contra o movimento dos petroleiros.   

Terminais de São Caetano e Guarulhos – continuam sem rendição nos turnos e sob responsabilidade integral das equipes de contingência. Em Guarulhos, os trabalhadores controlaram o bombeio até terça-feira (24) à noite e foram obrigados a desocupar o terminal, após a Petrobrás ter obtido liminar favorável ao interdito proibitório ingressado pela empresa.  

Terminal de Barueri – continua sem rendição nos turnos e sob responsabilidade integral das equipes de contingência da Petrobrás e com participação maciça dos trabalhadores do Administrativo. Não há emissão de PT (Permissão de Trabalho) no terminal. Os trabalhadores terceirizados realizaram dois dias de greve em solidariedade aos petroleiros. 

Terminal de Guararema – trabalhadores não estão realizando a troca de turno. Os terceirizados realizaram greve de 24 horas em solidariedade aos petroleiros. 

OSBRA – Terminal de Brasília – cortou o bombeio por duas horas. Terminal de Senador Canedo(GO) – realizou atraso na entrada do expediente de uma hora no dia de hoje (26.03).Terminais de Ribeirão Preto e Uberlândia – os trabalhadores estão realizando atraso de duas horas todos os dias. No Osbra não foi permitida a entrada de dirigente sindical nos terminais.
Edisp – os trabalhadores estão realizando assembléias todos os dias na entrada do expediente e realizando atrasos.

 Litoral Paulista

RPBC – os trabalhadores continuam sem fazer rendição nos turnos.

Terminais de Alemoa e Pilões– não há rendição nos turnos.

Terminal de São Sebastião (Tebar) – os trabalhadores suspenderam por 12 horas o bombeio de petróleo cru para as quatro refinarias do estado de São Paulo (Replan, Recap, RPBC e Revap). Os grevistas também interromperam por mais de 24 horas o descarregamento de petróleo vindo das plataformas da Bacia de Campos. À zero hora desta quinta (26), a equipe de contingência assumiu o terminal.

Paraná e Santa Catarina

Repar – sindicato conseguiu liberar trabalhadores do turno de domingo que permaneciam retidos na refinaria. Liminar obtida pelo sindicato também obriga Petrobrás a liberar a equipe de contingência, após oito horas seguidas de permanência na refinaria. A Repar não está cumprindo a liminar.

Six – unidade sob controle da equipe de contingência. Trabalhadores do turno de domingo foram liberados.

Terminais de Santa Catarina – estão sob controle das equipes de contingência os terminais de Itajaí, Biguaçu e Guaramirim. O Terminal de São Francisco do Sul está sob controle dos trabalhadores grevistas, com produção abaixo do normal.

Terminal de Paranaguá, no Paraná – está sendo operado pela equipe de contingência.

Rio Grande do Sul

Refap –  sem rendição nos turnos desde a manhã de segunda-feira (23), com adesão de 70% dos trabalhadores.