O Sindicato dos Petroleiros e Petroleiras do Rio Grande do Norte (SINDIPETRO-RN) tomou conhecimento que dois técnicos de operação da Petrobras, lotados no campo do Estreito, no Alto do Rodrigues (RN), estão sendo impedidos há mais de 36 horas de deixarem o local, após 12 horas de trabalho. O fato acontece após protestos da Associação dos Produtores de Terra de Petróleo do Vale do Assú e Litoral (APROPETVALE), que teve início na manhã da sexta-feira, 03.
Os manifestantes trancaram os portões da Estação de Vapor e da Estação de Transferência de Óleo impedindo assim a troca de turno dos trabalhadores e bloqueando o acesso à base.
De acordo com nota da Associação, o protesto reivindica o pagamento da servidão administrativa correspondente ao ano de 2019 que deveria ter sido paga até 31 de março de 2020.
“Após inúmeras tratativas acerca do pagamento e reunião com a gerência da Petrobrás, foi apresentada proposta de quitação apenas para o fim do mês de outubro, descumprindo um contrato administrativo que existe há mais de 30 anos”, informa a nota.
Cerca de 300 pessoas participam do protesto, entre eles locatários das cidades de Assú, Alto do Rodrigues, Carnaubais, Macau e Pendências.
Sindicato
A diretoria do SINDIPETRO-RN já entrou em contato com o Gerente Geral da UO-RNCE, Tuerte Amaral Rolim, para solicitar esclarecimentos e externar sua preocupação, principalmente, com a situação dos trabalhadores. Foi cobrado que a Petrobrás negocie o mais rapidamente possível com a Associação e encontre uma solução para o problema. Tuerte informou que está em negociação com os manifestantes e que a empresa vai apresentar uma proposta para resolver o caso o mais breve possível.
O Sindipetro continua em contato direto com a gerência geral da Petrobrás para acompanhar a situação e poderá, também, tentar um diálogo com a associação dos proprietários para ajudar a encontrar uma solução.
[Via Sindipetro-RN]