Cerca de 2,6 mil petroleiros da base do Sindicato Unificado do Estado de São Paulo (Sindipetro Unificado-SP) participaram, na manhã de hoje (15), do dia nacional de luta contra a reforma da Previdência (PEC 287), proposta que está em tramitação no Congresso Nacional. Foram realizados atos de atraso na entrada dos trabalhadores da Replan, em Paulínia, da Recap, em Mauá, e do Terminal de Barueri. Em Paulínia, a rodovia que dá acesso à refinaria ficou bloqueada por quase uma hora. Em Barueri, o tráfego também foi interditado.
Os atos do Unificado tiveram adesão em massa. Em Mauá, a manifestação reuniu em frente à refinaria cerca de 800 trabalhadores próprios e terceirizados, que iniciaram o expediente três horas mais tarde. Antes da entrada, petroleiros e Sindicato definiram que não haveria emissão de PT’s (Permissão de Trabalho) durante todo o dia de hoje.
Em Barueri, cerca de 200 trabalhadores próprios e terceirizados da Transpetro, BR e Liquigás aderiram ao movimento nacional e fizeram um atraso de duas horas no início da jornada. O protesto parou os caminhões da BR, o que provocou um grande congestionamento no acesso do km 19,5 da Rodovia Castelo Branco, sentido interior.
Em Paulínia, a mobilização reuniu cerca de 1,6 mil trabalhadores próprios e terceirizados em frente à refinaria. A rodovia Professor Zeferino Vaz, que liga Campinas a Cosmópolis e é a via de acesso para a refinaria, foi fechada pelos trabalhadores e sindicalistas, que invadiram as duas pistas. O bloqueio causou grandes filas de veículos e o tráfego foi liberado por volta das 10h30. O atraso na Replan foi de quatro horas e meia, ou seja, metade da jornada diária de trabalho.
À tarde, dirigentes do Sindicato e petroleiros aposentados e da ativa foram para São Paulo, onde participam do grande ato contra o desmonte da Previdência, que acontece na Avenida Paulista.
Fonte: Sindipetro Unificado de São Paulo