Protestar sim, golpismo não!

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Manifestação pró-impeachment que a mídia incita é patrocinada por empresários e pela extrema direita

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Primeiro foram as vaias e xingamentos durante a Copa. Agora, o “panelaço” nos bairros nobres de São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília, aos gritos de “fora vaca”. Protestos pontuais da elite, mas que têm sido repercutidos pela mídia com grande estardalhaço e incitação ao ódio de classe. E novamente, o PIG sai em campo incentivando a manifestação de domingo, convocada nas redes sociais por grupos financiados por empresários e por setores que fazem oposição a Dilma, com uma pauta claramente golpista.

 

Para fazer funcionar sua estratégia de conquistar o que não obtiveram nas urnas, a oposição e a imprensa precisam que a pressão social alcance todas as regiões do país, ou pelo menos a maioria das capitais”, explica o jornalista Luciano Martins Costa, em artigo publicado no Observatório da Imprensa.

Um dos grupos que promovem os atos do dia 15 é o “Vem Pra Rua”, cujo domínio na internet, segundo reportagem do site de notícias Brasil 247, foi registrado em nome da Fundação Estudar, do milionário Jorge Paulo Lemann, dono da Ambev, um dos empresários mais ricos do Brasil. Também estão por trás da manifestação o “Movimento Brasil Livre (MBL)”, que defende publicamente o impeachment;  o “Legalistas”, vinculado a militares da reserva, e o “Revoltados Online”, que vende um kit pró-impeachment, com camiseta, adesivos e boné, por R$ 175,00.

“O trabalhador brasileiro precisa ficar de olhos abertos. Questionamos a política econômica aplicada neste momento pelo governo e propomos mudanças. Mas não é isso que a onda conservadora está querendo fazer”, alerta o presidente da CUT, Vagner Freitas. “Esses que querem o impeachment da presidenta não estão preocupados com trabalhadores e com o Brasil, mas só com um terceiro turno das eleições”, afirma.

Fonte: FUP