Protagonista de ataques aos trabalhadores, José Serra quis acabar até com o FGTS

Não é de hoje que todos já estão cientes do real tratamento que a classe trabalhadora recebeu do candidato à Presidência da República…











Por Caroline Cavassa da Imprensa da FUP

Não é de hoje que todos já estão cientes do real tratamento que a classe trabalhadora recebeu do candidato à Presidência da República, José Serra e de seus aliados, que durante longos anos foram os principais protagonistas de governos neoliberais e privatistas do Brasil.

Infelizmente, até um passado não muito distante, José Serra governou o estado de São Paulo, desqualificando movimentos sociais e trabalhadores, com práticas semelhantes à época da ditadura, como no caso da greve dos professores da Rede Estadual de Ensino Superior, em março deste ano, quando os educadores foram atacados por policiais, a mando do tucano, que criminalizou a luta dos professores paulistas e não atendeu às suas reivindicações.

Agora, no auge de sua campanha desgovernada, Serra tenta calçar as “sandálias da humildade”, com o intuito de mudar a imagem de candidato da elite, e mente explicitamente, ao se intitular o legítimo autor de benefícios destinados aos trabalhadores, como o FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador) e do programa de remédios genéricos, que ele não criou, apenas regulamentou no governo FHC. Fato que o faz afirmar que foi o melhor ministro da saúde do país.

Entre tantas balelas que não convencem nem a tal classe média que o “apoia”, o candidato não consegue ao menos justificar fatos relacionados aos caros pedágios cobrados nas estradas de São Paulo, e ainda omite suas práticas de censura à liberdade de expressão de jornalistas que tentaram denunciar tal absurdo.

Na atual conjuntura da campanha de um partido sem programa de governo, as desmistificações continuam. Por hora, antes que outras mentiras deslavadas sejam publicadas, podemos falar um pouco sobre a atuação do candidato da “massa cheirosa”, como deputado constituinte, em 1987,  quando defendeu o fim do FGTS e do PIS-PASEP, votou contra projetos como o da jornada de 40 horas semanais, do adicional de 50% sobre as horas extras e da organização dos trabalhadores em comissões de fábrica. Além disso, absteve-se na votação do salário mínimo real, do aviso prévio com mínimo de 30 dias, do adicional de 1/3 sobre as férias, da estabilidade do dirigente sindical e do direito a greve do servidor público.

Dentro deste contexto, parece que de verdadeira só existe aquela máxima: “Contra fatos, não há argumentos”. Durante sua atuação na Assembléia Nacional Constituinte, José Serra recebeu nota 3,75 do DIAP (Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar).

Confira os links que confirmam as mentiras do candidato:

Polícia ataca Professores em Greve em São Paulo

Pedágio derruba mais um jornalista da TV Cultura

Nota do Serra no Diap na publicação “Quem foi quem na Constituinte”

Mentiras sobre o FAT

 Pedagiômetro