A FUP ingressou com uma ação por danos morais coletivos contra a Rede Record e Marcelo Rezende, apresentador do programa policial “Cidade Alerta”. No dia 12 de de maio, o jornalista ofendeu gravemente a honra dos trabalhadores da Petrobrás, ao comparar os petroleiros a “bandidos arrumados”. A declaração foi feita em rede nacional, ao comentar uma reportagem sobre impunidade: “(…) o cara pode dar sorte, se ele for um bandido mais arrumado vai trabalhar na Petrobrás”, disse o apresentador, em tom de deboche.
Na ação, a FUP destaca que “o direito à liberdade de imprensa é amplo, mas não admite abusos” e ressalta que “a reparação civil, por si só, não tem o condão de suprimir ou mesmo minimizar a lesão ocasionada, uma vez que atingiu a integridade e a honra de uma categoria inteira de profissionais”.
A FUP cobra “reparação por danos morais decorrentes do ato ilícito” com “direito de resposta e/ou retratação no mesmo espaço, horário e local”, além do “pagamento de uma indenização por danos morais coletivos”, em valor a ser fixado pela justiça. É preciso dar um basta a estes ataques da mídia que em sua sanha de desmoralizar a Petrobrás transformou os petroleiros em alvo de calúnia, injúria e difamação. A Ação da FUP tramita na 25ª Vara Cível do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, sob o número 0242621-98.2015.8.19.0001.