Principais questões abordadas pela FUP na Comisão de AMS

A FUP participou no último dia 26 de mais uma reunião da Comissão AMS, onde foram tratadas…

Imprensa da FUP

A FUP participou no último dia 26 de mais uma reunião da Comissão AMS, onde foram tratadas várias pendências e cobrado soluções para os pleitos da categoria. Acompanhe os principais pontos discutidos na reunião: 

 

Implante dentário – a FUP cobrou a implantação da rede de credenciados e cobertura para todos os procedimentos auxiliares. A Petrobrás informou que a rede está ainda sendo montada e a previsão é de que esteja disponível no início do segundo semestre. A proposta inicial da Petrobrás era de custear somente 50% do implante dentário, mas, após pressão da FUP, concordou com o pleito da Federação de incluir este procedimento na tabela do pequeno risco. Ou seja, o custeio para os beneficiários será entre 7% e 50%, de acordo com a renda dos titulares.

 

Implantação do Comitê Permanente da AMS – a FUP apresentou os nomes dos seus representantes para o comitê paritário que substituirá a atual comissão da AMS. Os titulares são Paulo César Martin (BA), Leopoldino Martins (MG) e Marcondes Muniz (CE). Os suplentes são Francisco Ramos, “Chicão” (BA), Luciano Zanetti (PR/SC) e Daniel Samarate (PA/AM). A Petrobrás agendará uma reunião específica da comissão para estabelecer as regras de funcionamento do Comitê e a data de sua implantação.

 

Inclusão de pai e mãe – a FUP voltou a cobrar a inclusão de pai e mãe na AMS, mas a Petrobrás continua negando o pleito e só se dispõe a discuti-lo após o restabelecimento da relação de custeio total da AMS em 70% para a empresa e 30% para os beneficiários (ativa, aposentados, pensionistas e seus dependentes). Segundo a Petrobrás, esta relação, no acumulado entre abril de 2008 e março de 2009, está em 76% (empresa) e 24% (beneficiário). A FUP ressaltou que o GT previsto no Acordo Coletivo para tratar desta questão só deverá iniciar seus trabalhos após a implantação do Comitê Gestor da AMS e a conclusão do recadastramento de todos os beneficiários (cerca de 260 mil pessoas).

 

Recadastramento – a Petrobrás informou que dos 90 mil usuários da AMS que agendaram o recadastramento, 70 mil já foram concluídos em todo o país. A previsão é de que até agosto sejam recadastrados 70% dos beneficiários (cerca de 182 mil pessoas), atingindo todos os usuários até o final do ano. Até lá, a atual carteira de identificação de papel continuará sendo emitida. Já a partir de 2010, só serão emitidos pela empresa e aceitos pelos credenciados os cartões eletrônicos.

 

Interbrás e Petromisa – a FUP voltou a cobrar a inclusão na AMS dos aposentados e pensionistas das extintas Interbrás e Petromisa, assim como seus dependentes. A Petrobrás continua negando este direito, apesar da empresa ser a sucessora legal destas subsidiárias que foram extintas no governo Collor.

 

Benefício Farmácia – a Petrobrás apresentou uma proposta de mudança deste benefício, justificando que somente 3,41% dos usuários utilizam este procedimento, que custa mensalmente para a AMS em torno de R$ 1,5 milhão. Principais pontos da proposta apresentada pela Petrobrás: implantar um sistema nacional de entrega domiciliar dos medicamentos subsidiados pela empresa (uso contínuo); acabar com a rede credenciada; manter o reembolso, inclusive nas cidades onde o sistema de entrega for implantado. A FUP informou que irá avaliar criteriosamente a proposta e se posicionar sobre ela na próxima reunião da Comissão de AMS.

 

Prevenção para os idosos – em relação ao PASA, a Petrobrás informou que o projeto piloto de melhorias do programa que está sendo desenvolvido em Minas Gerais não está tendo retorno por parte dos beneficiários.  O projeto prevê a instalação de rede específica de clínicos gerais e geriatras para programas de prevenção de saúde do idoso, assim como uma campanha de conscientização para estes usuários da AMS.  Em função do baixo retorno do projeto piloto, a Petrobrás propôs deslocá-lo para a Bahia, estado com a maior concentração de beneficiários idosos no país.

 

Rede de credenciamento – a FUP também cobrou providência em relação aos problemas relatados pelos usuários da AMS que residem em cidades do interior dos estados de Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro, a empresa continua sem propor soluções para acabar com o atendimento e cobertura precários. Os petroleiros e suas famílias queixam-se de que não há nestas regiões rede credenciada para vários serviços de saúde, como médicos, dentistas, exames, clínicas e hospitais. Este problema é recorrente em todas as cidades do país, onde residam poucos usuários da AMS.  A FUP reivindica unificar toda rede de credenciados do Sistema (Petrobrás, BR, Transpetro) e discutir convênios de reciprocidade com planos de saúde auto geridos de outras empresas do setor público e estatal, como o Cassi/BB, CEF, Furnas, Geap, BNDES, entre outros. A idéia é disponibilizar todas as redes para que os trabalhadores destas empresas utilizem a que melhor lhes atender em seus municípios. A Petrobrás, no entanto, até hoje não encaminhou as propostas da FUP.