A FUP e seus sindicatos participaram dos principais atos e atividades da Jornada Nacional Unificada de Lutas…
Imprensa da FUP, com informações da CUT e dos Sindipetros
A FUP e seus sindicatos participaram dos principais atos e atividades da Jornada Nacional Unificada de Lutas, que reuniu nesta sexta-feira, 14, milhares de brasileiros em várias capitais e municípios do país. Os petroleiros destacaram nas manifestações a urgência de uma nova Lei do Petróleo para garantir que as reservas do pré-sal sejam apropriadas pelo Estado, com controle social. Dirigentes da FUP e de seus sindicatos estiveram presentes nos atos da Avenida Paulista e de Campinas, em São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba, Salvador, Manaus, Recife, Belo Horizonte, Natal, Ceará, Vitória e outros municípios brasileiros.
O presidente nacional da CUT, Artur Henrique, destacou a unidade das centrais e dos movimentos sociais como uma característica marcante da mobilização e ressaltou que uma nova lei do petróleo, assim como um novo modelo agrário são essenciais para o Brasil iniciar um processo de desenvolvimento com soberania. "Estamos realizando uma grande campanha pelo fim dos leilões do petróleo. Não dá para ter multinacionais envolvidas na exploração e comercialização, ainda mais depois da descoberta da camada pré-sal. Devemos lembrar também que, apesar de alguns avanços, é preciso uma mudança profunda no modelo agrário, com aceleração da reforma agrária, a aprovação da PEC contra o trabalho escravo e o estabelecimento de um limite de tamanho para propriedades privadas no campo", declarou Artur.
Avenida Paulista
Na Avenida Paulista, em São Paulo, cerca de 25 mil manifestantes participaram da marcha que partiu da Praça Osvaldo Cruz, no início avenida, e seguiu até o vão do MASP. A FUP esteve presente, junto com o Sindipetro Unificado-SP. As intervenções nos cinco carros de som que se alternavam ao longo da marcha enfatizaram a defesa de empregos, de direitos sociais, da soberania e do pré-sal.
Rio de Janeiro
No Rio de Janeiro, a Jornada Unificada reuniu cerca de duas mil pessoas que seguiram em passeata da Candelária, no Centro da cidade, até a Avenida Chile, onde ficam localizados os edifícios sede da Petrobrás e do BNDES. A defesa do pré-sal foi um dos pontos enfocados na manifestação, que contou com a participação de dirigentes da FUP e dos Sindipetros de Duque de Caxias e Norte Fluminense. “A história dos trabalhadores brasileiros comprova que para conquistarmos nossas reivindicações é preciso estarmos nas ruas, com o povo mobilizado. É na luta que estamos defendendo a soberania nacional, indo para as ruas cobrar uma nova Lei do Petróleo, assim como as gerações anteriores fizeram na campanha O petróleo tem que ser nosso e que culminou com a criação da Petrobrás”, enfatizou o diretor da FUP, Marlúzio Ferreira Dantas, do alto do carro de som.
Cerca de três mil manifestantes tomaram as ruas do Centro de Recife, na manifestação que reuniu cerca de 2.500 trabalhadores rurais do MST, que chegaram à capital pernambucana em uma marcha iniciada na segunda-feira, 10. A marcha contou com a participação do Sindipetro-PE/PB desde a sua concentração, no dia 09, na cidade de Pombos, até a sua chegada em Recife. Ao longo dos 65 quilômetros percorridos, os manifestantes carregaram faixas cobrando reforma agrária e uma nova Lei do Petróleo.
A FUP também esteve presente ao ato que reuniu milhares de manifestantes na Rodovia SP 322, onde fica localizada a Replan. Trabalhadores próprios e terceirizados da refinaria atrasaram em mais de três horas a entrada do expediente. A manifestação fechou duas pistas da rodovia e teve início por volta das 6 horas. O Sindipetro Unificado-SP, a FUP, CUT e várias entidades de movimentos populares participaram do ato que, além de integrar a Jornada Unificada de Lutas, também serviu de protesto contra a intenção do governo tucano de José Serra de implantar pedágios na rodovia que liga Paulínia a Cosmópolis.
Em Belo Horizonte, a Jornada Unificada reuniu milhares de manifestantes na Praça da Liberdade. Petroleiros e dirigentes da FUP e do Sindipetro-MG participaram do ato político, onde a defesa da Petrobrás e das riquezas do pré-sal foram ressaltadas pelas lideranças sindicais e sociais. Com palavras de ordem, como “leilão é privatização, o petróleo é nosso e não abrimos mão”, os manifestantes reivindicaram que os recursos do petróleo fiquem no Brasil e que sejam revertidos em investimentos para a saúde, educação e moradia.
A defesa do pré-sal também esteve presente na manifestação que reuniu duas mil pessoas em Curitiba. Os manifestantes pararam pela manhã o centro da capital curitibana, saindo em marcha da Praça Santos Andrade até a Boca Maldita. Dirigentes da FUP e do Sindipetro-PR/SC estiveram presentes, assim como lideranças e militantes da CUT e da principais centrais sindicais, do MST e de várias organizações sociais e populares.
Os petroleiros também somaram-se às atividades e manifestações da Jornada Nacional Unificada de Lutas em Manaus, Fortaleza, Natal e Salvador, onde dirigentes dos sindicatos de petroleiros e da FUP ressaltaram a importância de uma grande mobilização nacional em defesa de uma nova Lei do Petróleo.
Veja aqui as fotos de alguns dos atos e manifestações da Jornada Nacional Unificada de Lutas.