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Na quinta-feira, 10, seria o dia que Hugo Chavez iniciaria oficialmente o seu quarto mandato constitucional como presidente da Venezuela, se não estivesse internado em Havana(Cuba), para uma nova rodada de tratamento contra um câncer. Apesar da pressão de seus opositores, que tentaram impedir a continuidade de seu mandato, um mar vermelho novamente tomou conta das ruas de Caracas, onde houve um grande ato internacional de apoio ao comandante e, de lealdade à Revolução Bolivariana. Com a presença de diversos líderes de diferentes países da América do Sul, o ato foi uma espécie de cerimônia simbólica, que após sentença do Tribunal Supremo de Justiça, deu a posse das funções temporárias de chefe de estado ao vice-presidente do país, Nicolás Maduro.
Para respaldar o processo eleitoral venezuelano, o ato contou com a participação dos prsidentes sul-americanos Evo Morales, da Bolícia, Pepe Mujica, do Uruguai, o chanceler equatoriano, Ricardo Patiño, e o vice-presidente do Conselho de Ministros de Cuba, Miguel Diaz-Canel. A presidenta da Argentina, Cristina Kirchner, foi para Havana na mesma data do ato e o governo brasileiro também manifestou apoio, assim como os movimentos sociais e centrais sindicais do Brasil, que tem apoiado e noticiado os acontecimentos em torno da tentativa de impedimento da posse por parte dos opositores do presidente Venezuelano.
Povo jura fidelidade
O ato realizado no Palácio de Miraflores, não foi só uma cerimônia simbólica de posse, mas uma manifestação popular histórica. Milhares venezuelanos compareceram às ruas para legitimar a escolha do povo de reeleger Huho Chavez por mais seis anos. No fim do ato, os venezuelanos fizeram um juramento, com os braços direitos erguidos, repetindo as palavras ditadas pelo vice-presidente e, perante a constituição, juraram levar adiante o programa da Pátria para o período de 2013/2019 e defender a presidência de Chavez nas ruas.