Quando o assunto é SMS, a gestão Parente tem buscado vender gato por lebre. Slogans, banners, cartilhas e discursos muito bonitos escondem uma realidade preocupante para a saúde e segurança da categoria petroleira. Além de promover uma redução brusca de efetivo, por meio de um PIDV irresponsável, a atual direção da Petrobrás vem deixando claro que praticará uma política de SMS baseada no medo.
Ao invés de investir efetivamente na prevenção de acidentes e na melhoria de condições para os trabalhadores, a Petrobrás prefere “educar a categoria na base do chicote”. O sistema de consequências, ferramenta criada para punir os trabalhadores, agora se estenderá às condutas relacionadas ao SMS. Diante do clima de medo, o tiro poderá sair para a culatra: ao invés de mais segurança, teremos mais subnotificação de desvios, incidentes e acidentes.
Como falar em segurança diante da redução do efetivo mínimo das unidades operacionais? Como falar em prevenção de acidentes com a diminuição de gastos com a capacitação dos empregados? Como falar em salvar vidas com a redução de investimentos em manutenção de equipamentos? Nos últimos 22 anos, foram 372 vítimas de acidentes fatais, sendo cerca de 80% de terceirizados. De janeiro a julho de 2017, já somamos seis mortes no Sistema Petrobrás!
Tratar o tema da segurança na base da porrada, do medo e da precarização das condições de trabalho é mais uma evidência de como a Petrobrás (e o Brasil) parece regredir no tempo. Compromisso com a vida? Só se for com a vida boa dos acionistas!
Via Sindipetro MG