Na reunião desta quinta-feira, 08, do Grupo de Trabalho que está discutindo o regramento da PLR 2021, o tema tratado foi penalidades disciplinares. A Petrobrás manteve o que já havia acordado com a FUP no ano passado, quando alterou o texto da proposta de 2018 que permitia reduzir a PLR de trabalhadores envolvidos em processos disciplinares decorrentes de perseguições políticas, como participação em movimentos grevistas. Esse foi o ponto que travou toda a negociação do regramento da PLR em 2018.
Apesar de na época a FUP ter construído na mesa de negociação uma proposta que teve acordo com a Petrobrás nas outras questões relacionadas a metas e formas de distribuição da PLR, a empresa insistiu em vincular a PLR ao sistema de consequências, penalizando duplamente os trabalhadores vítimas de perseguição política. Em função disso, a categoria rejeitou a proposta da Petrobrás nas assembleias.
No curto espaço de tempo de negociação da PLR no ano passado, após a mediação do ACT 2019 pelo TST, a gestão da Petrobrás aceitou mudar a redação da cláusula, retirando o sistema de consequências, mas, por outro lado, alterou todos os pontos do regramento que haviam sido negociados em 2018.
Na reunião desta quinta, as direções sindicais voltaram a ressaltar a importância da empresa retomar os pontos da proposta de regramento da PLR que já haviam sido consensuados em 2018 com a FUP.
A próxima reunião do GT acontece dia 13, quando serão discutidos critérios para definição do montante da PLR e formas de distribuição/pagamento.
[FUP]