Neste final de semana (26 e 27 de agosto), a Plataforma Operária e Camponesa para Energia realizará mais uma etapa estadual da turma de formação de formadores do Rio de Janeiro e em São Paulo.
No Rio, a atividade será na Sede do Sindipetro Norte Fluminense em Macaé. Nesta etapa contribuíram com o debate Professor do Instituto Federal Fluminense e Coordenador geral do Sindipetro NF, Tezeu Bezerra, falando sobre a importância do petróleo sob o controle popular e de Claúdia Santiago, do Núcleo Piratininga de Comunicação, que irá abordar a comunicação popular e os desafios da esquerda brasileira no diálogo com os trabalhadores.
Em São Paulo, o curso será na Casa do Professor, na Rua Bento Freitas, 71, no Centro da capital, próximo à estação de metrô República. Será realizado um seminário aberto ao público com a temática “A geopolítica e os desafios atuais na Indústria do Petróleo”, com participação do professor José Sérgio Gabrielli Azevedo/UFBA e do diretor da FUP, João Antônio de Moraes.
O objetivo do curso é aprofundar o conhecimento sobre o atual estágio da produção de petróleo no Brasil, com a especificidade no estado do Rio de Janeiro, e sua implicação para as áreas da educação, saúde, emprego e direitos, além de criar as bases para intensificar o trabalho de base para a luta em defesa do pré-sal e da Petrobras para a educação, saúde e emprego nas diferentes regiões do estado.
Este processo chamado de “Formação de Formadores” já está acontecendo a nível nacional desde novembro de 2016, e no ultimo período também vem se repetindo nos estados. A partir de setembro será realizada intervenções nas universidades, escolas e bairros cariocas trazendo presente a luta em torno dos royalties do pré-sal para educação, saúde e direitos.
A Plataforma Operária e Camponesa da Energia foi criada em 2010, a partir de um esforço de trabalhadoras e trabalhadores eletricitários, petroleiros, engenheiros, atingidos por barragens e camponeses, com o objetivo de ser um espaço de diálogo para avançar na construção de um Projeto Enérgico Popular para o Brasil.
Com informações do Movimento de Atingidos por Barragens (MAB)