FUP
Neste fim de semana, as assembleias para avaliação da proposta de regramento da PLR tiveram prosseguimento em várias bases do Sistema Petrobrás, com ampla aprovação por parte dos trabalhadores. Em Pernambuco, Paraíba e Amazonas, os petroleiros iniciaram as assembleias no sábado, 22, e estão aprovando a proposta conquistada pela FUP, cujas regras já valem para o exercício de 2013. Nas bases do Sindipetro-PE/PB, 81% dos trabalhadores do turno que já foram consultados aprovaram o acordo conquistado. No Amazonas, 94% dos votos das assembleias já realizadas foram favoráveis à proposta.
No estado de São Paulo, 77% das bases do Sindipetro Unificado já foram consultadas e o resultado parcial é de 75% de aprovação do acordo de regramento da PLR. Em Minas Gerais e no Paraná e Santa Catarina, as assembleias terminam nesta segunda, 24, apontando aprovação de mais de 75% dos trabalhadores. Nas bases de Duque de Caxias, os trabalhadores também estão aprovando por ampla maioria o acordo e concluem as assembleias na terça-feira, 25, junto com os petroleiros do Unificado-SP e Pernambuco/Paraíba.
Na Bahia, Rio Grande do Sul, Norte Fluminense, Rio Grande do Norte e Ceará, as assembleias serão realizadas nos próximos dias.
Baixe aqui o estudo do Dieese sobre o Regramento da PLR
Limite da irresponsabilidade
Os divisionistas sistematicamente foram contra o regramento da PLR futura, sempre criticando e desqualificando a FUP durante todo o processo de negociação. Com muita luta e uma postura firme diante da Petrobrás, do DEST e do governo, ao longo de uma complexa negociação que se arrastou por mais de uma década, a FUP garantiu conquistas significativas para os trabalhadores. Uma das exigências para fechamento do acordo foi garantir que as novas regras fossem aplicadas inclusive para a quitação da PLR 2013. Isso permitirá ao trabalhador receber já este ano um valor maior do que receberia, caso fossem mantidos os critérios anteriores.
No entanto, em reunião com a Petrobrás quinta-feira, 20, os divisionistas cobraram da empresa que não aplique o regramento para a PLR 2013, impondo mais uma vez prejuízos ao trabalhador. A estratégia já sabemos: não admitir os seus erros, já que fugiram da negociação e indicariam a rejeição de qualquer proposta que fosse apresentada. Sabemos que a categoria não permitirá que isso aconteça. Só nos resta lamentar a que ponto chega a insanidade desses pseudo lideres sindicais para manter a disputa política a qualquer preço.
