Petroleiros rejeitam em massa a contraproposta da Petrobrás

De norte a sul do país, os petroleiros rejeitaram em massa a contraproposta da Petrobrás, atendendo …

Imprensa da FUP

De norte a sul do país, os petroleiros rejeitaram em massa a contraproposta da Petrobrás, atendendo ao indicativo da FUP. O índice de rejeição foi de mais de 90% na maioria das assembléias. Teve estados onde a contraproposta foi rechaçada pelos trabalhadores por unanimidade: foi o caso do Paraná, Santa Catarina, Pernambuco, Paraíba e Espírito Santo.

O mesmo ocorreu no Norte Fluminense, onde várias plataformas e o Terminal de Cabiúnas referendaram por unanimidade o indicativo da FUP. Do total de 1.469 votos apurados nas assembléias de mar e terra, somente 22 foram favoráveis à contraproposta da Petrobrás. Na Reduc e no Terminal de Campos Elíseos, em Duque de Caxias, foram 552 votos pela rejeição da contraproposta e 03 a favor.

Esses resultados se repetiram pelo país afora, nas refinarias, áreas de E&P, terminais e escritórios. Algumas bases aprovaram estado de greve e assembléias permanentes, como Duque de Caxias, Unificado-SP e Espírito Santo.

Com exceção da Bahia, todos os demais sindicatos da Federação concluíram as assembléias. Na Bahia, elas prosseguem até o dia 04, mas já foram realizadas na Rlam, Fafen, Transpetro e Ediba, onde a contraproposta da Petrobrás foi rejeitada pela ampla maioria dos trabalhadores.

Conselho Deliberativo

Na quarta (04) e quinta-feira (05), os representantes dos sindicatos discutirão com a direção da FUP, no Conselho Deliberativo, os próximos encaminhamentos em relação à campanha reivindicatória, inclusive, a possibilidade de uma greve nacional, caso a Petrobrás não atenda as principais reivindicações da categoria. A reunião será em Brasília, logo após a audiência pública no Senado, que debaterá a proposta dos movimentos sociais para a nova lei do petróleo.