Os sindicatos continuam intensificando as paralisações surpresa e “Operação Gabrielli”, que estão desmascarando o desrespeito dos gestores da Petrobrás às normas de SMS.
Imprensa da FUP
Os sindicatos continuam intensificando as paralisações surpresa e “Operação Gabrielli”, que estão desmascarando o desrespeito dos gestores da Petrobrás às normas de SMS. Através das mobilizações, que tiveram início no dia 27 de outubro, os petroleiros estão cumprindo rigorosamente todos os procedimentos de segurança da empresa, suspendendo as emissões e acompanhamento de PTs, cortando a rendição dos turnos e atrasando o expediente. Nesta quinta-feira, 11, os trabalhadores da Replan cortaram as emissões de PTs, numa mobilização batizada “Sem permissão de morte”, que contou com adesão de 90% do turno e do administrativo. As obras, paradas e serviços de manutenção foram todas paralisadas. As PTs de conservação e serviços de urgência só foram liberadas com permissão do Sindipetro Unificado, após avaliação com os operadores da área.
Em Macaé, os trabalhadores da sede administrativa da Petrobrás em Imbetiba pararam suas atividades por três horas, em mais uma mobilização realizada pelo Sindipetro-NF. Todos os trabalhadores, próprios e terceirizados, atrasaram suas atividades. A mobilização teve como mote a defesa da vida e contou com a presença do presidente da CUT-RJ, Darby Igayara, além de dirigentes da FUP, e denunciou a insegurança e os riscos que os trabalhadores correm diariamente.
No Paraná, também houve novas paralisações surpresa na segunda (07), com os trabalhadores da SIX, e na terça-feira (08), na Repar, onde foram intensificadas a “Operação Gabrielli”. Na Regap, os trabalhadores também cortaram a rendição do turno, na manhã do dia 08.