Petroleiros param campos terrestres e suspendem produção de petróleo

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Sindipetro BA

 

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A direção do Sindipetro Bahia, operadores  e vigilantes iniciaram a greve por tempo indeterminado nos campos terrestres da Petrobras a partir das 21 horas desta quinta (3\10), nas estações de Socorro, Marapé, Don Joao, Parque São Paulo, Pedra Branca, Pitinga e Palmeiras. Toda a produção nestas áreas está paralisada, assim como o transporte do produto para a Rlam.             

 

Segundo o coordenador geral do Sindipetro Bahia, o corte na troca do pessoal de turno – operadores e vigilantes da Petrobras e de empresas terceirizadas – ocorreu às 20h, enquanto a suspensão do carregamento e transporte de petróleo por carreta nas estações de Socorro, Marapé e Don Joao teve início às 21h e a paralisação da produção às 23h.

Produção diária        

A estação de Socorro produz 191 m3; a de Marapé, 190 m3; Don Joao, 144 m3; Palmeiras, 98 m3; Pedra Branca, 55 m3 e Pitinga, que produz gás que chega dos poços, associado ao petróleo e é reinjetado, com maior pressão, nos poços, para manter ou melhorar a produção. A estação do Parque São Paulo recebe a produção de outras estações, trata o petróleo e o envia para a Rlam.

Os campos ficam nos municípios de Candeias, São Sebastião do Passé e São Francisco do Conde, áreas da Unidade Operacional (UO-BA) da Petrobras na Bahia.

A direção do Sindipetro e os cerca de 100 operadores das 5 turmas das estações decidiram pela paralisação em razão da insegurança nos locais de trabalho, onde ocorrem assaltos e roubos todos os dias, e pela omissão da gerência da UO-BA, que advertida várias vezes jamais adotou qualquer providência.

Semana passada, bandidos invadiram e saquearam trabalhadores nas estações de Socorro e São Paulinho, baleando um supervisor da empresa MAP e ameaçando matar operadores e vigilantes. 

Os bandidos assaltam para roubar armas, munições e coletes, além de levar tudo que podem dos trabalhadores.