De norte a sul do país, os petroleiros atenderam ao indicativo da FUP e provaram, mais uma vez, a disposição de luta…
Imprensa da FUP
Mais uma vez, os petroleiros atenderam ao chamado da FUP e dos sindicatos e deram uma demonstração de força e unidade nas vigílias realizadas esta semana. As mobilizações tiveram início na terça-feira, 26, na Replan, durante a troca do turno das 15h30, quando os trabalhadores do grupo das 07h30 e do HA permaneceram na refinaria durante a vigília interna organizada pelo sindicato. No mesmo dia, o grupo das 15h da Reduc também aderiu à vigília dentro da refinaria, apesar da pressão da gerência.
As mobilizações prosseguiram ao longo do dia 27 em outras unidades. Na Recap e no Terminal de São Caetano do Sul, as vigílias também foram internas. Na Bacia de Campos, trabalhadores de 41 plataformas aderiram à mobilização, suspendendo por 24 horas a emissão de PTs. Nos terminais de Biguaçu, Guaramirim e Itajaí, o abastecimento foi suspenso por um período de três horas. Na Bahia e no Rio Grande do Norte, as mobilizações se estenderam até sexta, 29.
De norte a sul do país, os petroleiros atenderam ao indicativo da FUP e provaram, mais uma vez, a disposição de luta por uma PLR democrática e sem privilégios. Todas as bases da FUP aderiram: AM, CE, RN, PE/PB, BA, ES, Caxias, NF, MG, Unificado-SP, PR/SCe RS. Além de fortalecer o posicionamento da categoria de que com surbônus, não tem acordo, as vigílias e mobilizações cobraram uma nova política de SMS, valorização da AMS e implantação do Plano Petros-2 na Transpetro.
Lamentavelmente, no dia 27, enquanto a categoria intensificava a luta por uma PLR igualitária e sem privilégios, o coordenador do PSTU/SemLutas assinava o acordo que privilegia as gerências e cargos comissionados.
Leia o editorial: Divisionistas fazem o jogo das gerências