Diversas refinarias, terminais e demais unidades do Sistema Petrobrás de todo o país registraram manifestações contra a reforma da previdência na manhã desta segunda-feira (19).
Nas bases do Paraná não foi diferente. Os petroleiros da Refinaria Presidente Getúlio Vargas (Repar), em Araucária, região Metropolitana de Curitiba, participaram de ato unificado com petroquímicos e trabalhadores da montagem e manutenção industrial, convocado pelos respectivos sindicatos das categorias envolvidas.
A manifestação durou cerca de duas horas, entre 07h00 e 09h00, e alertou para os riscos que a reforma proposta pelo presidente ilegítimo Michel Temer impõe ao eliminar a possibilidade da aposentadoria para a maioria dos trabalhadores brasileiros.
Na Usina do Xisto (SIX), em São Mateus do Sul, região Centro Sul do estado, os trabalhadores adiaram a entrada no expediente em uma hora e debateram sobre os impactos da fatídica reforma. Na troca de turno das 15h30 haverá nova paralisação.
O protesto no Terminal Transpetro de Paranaguá (Tepar), região litoral do estado, também durou uma hora e contou com debate entre os petroleiros.
Ainda nesta segunda, por volta do meio-dia, acontece manifestação no estaleiro da P-76 – Unidade Offshore Techint (UOT), em Pontal do Paraná (PR).
Entre terça (20) e quarta-feira (21) serão realizados atos contra a reforma da previdência nas bases do Sistema Petrobrás em Santa Catarina. “Por enquanto são manifestações de alerta ao governo e aos parlamentares. A pressão será intensificada a medida em que houver insistência em aprovar a enfadonha reforma. O recado é claro, se colocar pra votar, o Brasil vai parar”, afirmou Mário Dal Zot, presidente do Sindipetro Paraná e Santa Catarina.
Além de petroleiros, outras categorias também atendem à convocação da CUT e demais centrais sindicais e realizam protestos ao longo desta segunda-feira.
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Via Sindipetro-PR/SC