Em assembleias realizadas nos dias 15 e 16 de setembro, os petroleiros da Regap e da Termelétrica Aureliano Chaves decidiram aderir à greve nacional da classe trabalhadora no dia 22 de setembro. O movimento foi convocado pela CUT (Central Única dos Trabalhadores) e outras centrais sindicais para reafirmar a defesa dos direitos trabalhistas e denunciar o golpe político que levou Michel Temer à presidência.
A paralisação está sendo chamada de “esquenta da greve geral” e será um alerta ao governo de que os trabalhadores não aceitarão a retirada de direitos prevista nas propostas de reforma trabalhista e previdenciária, na PEC 241, que estabelece um teto para os gastos públicos por 20 anos, e no PLP 257, que visa garantir a renegociação da dívida pública, congelando as despesas correntes primárias por dois anos e penalizando servidores.
Os petroleiros também estão lutando contra as propostas de privatização da Petrobrás e contra o Projeto de Lei n° 4.567/16, que retira a obrigatoriedade de a estatal participar da extração de petróleo da camada pré-sal.
Na próxima segunda-feira (19), o Sindipetro/MG ainda realizará assembleia com os trabalhadores da Usina de Biodiesel Darcy Ribeiro, em Montes Claros, para decidir sobre a participação na paralisação.
Seminário de greve
No dia 22 de setembro, dia da paralisação geral de 24 horas, o Sindipetro/MG convoca todos os trabalhadores para o seminário de qualificação para a greve dos petroleiros, cuja campanha salarial teve início no dia 1° de setembro com a entrega da pauta de reivindicações pela FUP à Petrobrás. O evento acontecerá às 13h na sede do sindicato, em Belo Horizonte.
Fonte: Sindipetro-MG