Na manhã desta sexta-feira, 31, as bases dos Sindicatos filiados à FUP amanheceram com mais um ato contra o golpe que está sendo dado nos direitos dos trabalhadores.
Desta vez, os petroleiros alertam sobre a inconstitucionalidade do Plano de Cargos e Remuneração, criado unilateralmente pela Petrobrás, sem debate com as entidades representantes dos trabalhadores.
“O PCR é fruto da contrarreforma trabalhista que visa acabar com o Acordo Coletivo de Trabalho. Ele é individual, e ainda vem com um brinde para comprar o PCAC do petroleiros, e iludi-los com algumas letras a mais”, afirmou o diretor do Sindipetro Caxias e da FUP, Paulo Cardoso, durante o ato na REDUC, no Rio de Janeiro.
Para o diretor do Sindipetro Norte Fluminense e da FUP, Tadeu Porto, não há dúvidas de que o PCR é um golpe. “Eles jogaram esse abono porque a CLT veda a empresa de tirar qualquer direito que prejudique o trabalhador, a não ser que seja por compensação financeira”.
Além disso, os trabalhadores também lutam contra a discriminação imposta pelos gestores da empresa, que se recusam a pagar a PR para os trabalhadores da Araucária Nitrogenados (Fafen-PR), referente ao exercício de 2017. “A luta é por nenhum petroleiro a menos. Somos todos partes desta grande empresa que é o Sistema Petrobrás”, argumentou Simão Zanardi, coordenador geral da FUP.
[FUP]