Petroleiros enfatizam: “Não pagaremos por uma crise que não criamos”, em ato realizado hoje, no Edise.

Atendendo a solicitação do Conselho Deliberativo da FUP, que se reuniu no dia 15, em Vitória…

Imprensa da FUP

Atendendo a solicitação do Conselho Deliberativo da FUP, que se reuniu no dia 15, em Vitória, os sindicatos filiados realizaram diversas mobilizações no decorrer desta semana, convocando os trabalhadores para o grande ato que teve início às 9hs de hoje, em frente ao Edise, onde o Conselho de Administração da Petrobrás, presidido pela ministra Dilma Roussef, está reunido.

O ato tem como objetivo alertar aos trabalhadores sobre as manobras feitas pela Petrobrás, em nome da crise financeira e reforçar que não nós não somos os responsáveis por esta crise, logo, não pagaremos por ela.

Em Minas Gerais, os petroleiros iniciaram suas atividades no dia 18, domingo e terminaram ontem, 22, na REGAP com atrasos de trinta minutos à uma hora. Na Bahia, as mobilizações começaram na terça, 20, na Base de Taquipe, com a participação de 500 trabalhadores diretos e terceirizados. Os petroleiros realizaram uma grande assembléia e fizeram atrasos de duas horas na entrada do expediente. Na quinta, 22, o ato aconteceu na Rlam. Foram quase três horas de mobilização e os trabalhadores se mostraram dispostos a lutar por seus direitos e revoltados com a postura da direção da Petrobrás. Hoje, o ato aconteceu no Conjunto Pituba, onde os trabalhadores permaneceram em assembléia até as 9h40. Em Pernambuco, ocorreu nesta quinta, com atraso no Terminal de Suape. Em São Paulo, a manifestação aconteceu na Replan, na terça, com assembléia e atraso na entrada. No Ceará, houve setoriais em plataformas e na Biodiesel de Quixadá, e hoje, às 23hs, os trabalhadores farão um ato na LUBNOR. Os petroleiros de Manaus também fizeram mobilizações na segunda, 19, com atraso de uma hora no noturno e meia hora no administrativo.

Apesar das manifestações serem pautadas na insatisfação do não pagamento do adiantamento da PLR, a categoria se mostrou preocupada com os “reflexos” que a crise possa provocar e que já provoca nas rotinas dos trabalhadores como a suspensão de cursos de segurança, colocando em risco as atividades ( o que culminou na morte do companheiro William, na P-34), suspensão do pagamento de horas extras,realização ilegal de banco de horas, entre outras ilegalidades.