Petroleiros e movimentos sociais do Paraná protestam contra o leilão do petróleo

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Sindipetro-PR/SC

Petroleiros e demais militantes ligados dos movimentos sociais paranaenses realizaram uma passeata na manhã desta segunda-feira (13), em Curitiba, para protestar contra a 11ª Rodada de Licitações da Agência Nacional do Petróleo (ANP), que acontece nos dias 14 e 15 de maio, no Rio de Janeiro.

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Os manifestantes saíram da Praça Santos Andrade e marcharam pelo calçadão da Rua XV de Novembro em direção à Boca Maldita. Com faixas, alegorias e caixas de som eles alertaram à população sobre o prejuízo que a Rodada de Licitações da ANP, conhecida como leilão do petróleo, traz ao país. “Os movimentos sociais que integram a CMS (Coordenação dos Movimentos Sociais) são frontalmente contra a entrega do petróleo nacional às multinacionais. É um recurso estratégico para a soberania nacional. Somente com o petróleo sobre controle do povo brasileiro será possível melhorar a saúde, educação, reforma agrária e investir em pesquisas de outras matrizes energéticas não poluentes. Leilão do petróleo é agenda neoliberal”, protestou Gustavo Erwin, o “Red”, liderança da CMS no Paraná.

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A marcha contou com a participação de aproximadamente 30 militantes do MAB (Movimento dos Atingidos por Barragens) que vieram da região sudoeste do Paraná. Para Robson Formica, coordenador estadual do MAB, o debate sobre energia está na pauta dos movimentos sociais. “Estamos construindo com demais entidades populares a Plataforma Operária e Camponesa para a Energia. O objetivo é fazer um debate estratégico sobre o setor, uma vez que a energia cumpre um papel determinante, pois ela permite o aumento da produtividade do trabalho. Se nós trabalhadores somos parte fundamental desse processo, devemos fazer uma grande discussão sobre o desenvolvimento que queremos. A quem a energia deve servir, às multinacionais ou aos trabalhadores?”, indagou.

Rosaldo José Vitório foi uma das pessoas que veio até Curitiba com a excursão do MAB. Ele saiu de Honório Serpar, município localizado há cerca de 430 km da capital, para protestar contra a rodada de licitações da ANP. “Viemos para lutar. Nós, trabalhadores, temos que nos unir para impedir que o petróleo do Brasil fique nas mãos das multinacionais”, afirmou. Rosaldo é um pequeno produtor rural e sua propriedade, um sítio de 22 hectares, corre o risco de ser inundado pela construção de uma hidrelétrica do Grupo Gerdau.

O Sindicato dos Engenheiros do Paraná (SENGE-PR) foi uma das entidades que promoveu a manifestação. “Precisamos combater a entrega do petróleo. A sociedade discute muito os royalties, a pequena parte do processo, mas não discute o principal, que é a extração e produção. É fundamental que preservemos o petróleo para fazer a grande mudança social que o país precisa”, disse Antônio Goulart, diretor do SENGE-PR.

Na avaliação do presidente do Sindipetro Paraná e Santa Catarina, Silvaney Bernardi, o protesto atingiu seu objetivo. “Curitiba se soma à grande mobilização nacional desta segunda-feira contra o leilão da ANP. Os movimentos sociais do Paraná cumpriram com seu papel na luta contra a privatização do petróleo brasileiro”, afirmou.

Barrar a entrega do petróleo brasileiro

A ANP quer leiloar 289 blocos de petróleo, num total de 155,8 mil km², distribuídos em 11 Bacias Sedimentares, cuja reserva estimada é de 30 bilhões de barris, o que equivale a cerca de US$ 3 trilhões. Já a expectativa da agência é receber apenas US$ 1 bilhão. Não à toa que a 11ª Rodada recebeu 64 inscrições de empresas petrolíferas, a grande maioria multinacionais do setor, um número recorde.

Mas a pressão popular tenta a qualquer custo barrar a entrega do patrimônio nacional. Nesta segunda-feira cerca de 600 camponeses organizados pelo MST, MCP, MAB, além de quilombolas e dos trabalhadores  petroleiros FUP ocuparam o Ministério de Minas e Energia, em Brasília. O mesmo aconteceu no Rio de Janeiro, onde trabalhadores ocupam a seda da ANP. Em Belo Horizonte os trabalhadores também saíram às ruas para cobrar o cancelamento da 11ª Rodada.

Nesta terça-feira (14) acontece uma grande manifestação em frente ao Hotel Royal Tulip, em São Conrado, local onde está previsto o leilão.

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