Petroleiros do setor privado aprovam plano de lutas para 2010

No próximo dia 26 de março, todas as bases da FUP estarão mobilizadas no Dia Nacional de Luta dos Petroleiros do Setor Privado…





 

Imprensa da FUP

 

No próximo dia 26 de março, todas as bases da FUP estarão mobilizadas no Dia Nacional de Luta dos Petroleiros do Setor Privado. A data foi definida no Seminário Nacional que a Federação realizou, nos dias 02 e 03 de março, para planejamento das lutas e campanhas dos trabalhadores terceirizados. Outro encaminhamento do seminário foi a realização no dia 08 de maio do II Encontro Nacional dos Petroleiros do Setor Privado, que será realizado em Catu, na Bahia, para discutir propostas de pauta de reivindicações e agenda de luta que serão deliberadas durante a Plenafup.

 

O seminário reuniu no Rio de Janeiro lideranças sindicais e trabalhadores terceirizados de várias bases do país, como Paraná, Santa Catarina, Bahia, Pernambuco, Sergipe, Rio Grande do Norte, Espírito Santo, Norte Fluminense, entre outras regiões. Os trabalhadores fizeram um balanço das campanhas do ano passado, destacando que a maioria das convenções garantiu ganho real médio de 2%. O seminário também discutiu estratégias de luta para se contrapor à redução de postos de trabalho e violações de direitos, principalmente por parte das empresas de sondagem terrestre. O setor tem sofrido os reflexos da redução de investimentos da Petrobrás nos campos de produção terrestre.

Os efeitos nocivos da política de contratação da Petrobrás, que continua sendo baseada no menor preço, também tiveram destaque no seminário. Foram relatadas diversas situações de precarização de direitos, redução de salários e cortes de postos de trabalho em função da concorrência predatória gerada pela atual política de contratação da Petrobrás. Um técnico de química, por exemplo, que recebia um salário médio de R$ 1.500,00, passou a ganhar R$ 900,00 para executar as mesmas tarefas, no mesmo posto que ocupava como terceirizado, só que através de um contrato novo de trabalho, ainda mais precarizado. Tudo isso com a conivência da Petrobrás.

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