A categoria petroleira segue firme na greve de 48 horas que teve início na noite de domingo, às 23h no Terminal de Cabiúnas em Macaé, com corte de rendição. No Terminal, o sindicato fechou os portões e a categoria se mantém do lado de fora, solidária ao movimento. Bases administrativas e aeroportos receberam atos organizados pelo Sindipetro-NF e movimentos sociais.
Trinta e três plataformas também integram o movimento (veja o quadro abaixo). Em algumas unidades a produção foi entregue, outras estão totalmente paradas e outras em processo de redução. O Sindipetro-NF orienta às plataformas que ainda não realizaram assembleias, que façam em adesão ao movimento e que enviem o Termo de Entrega.
A greve é contra a Reforma da Previdência, o corte de direitos dos trabalhadores e o desmonte da Petrobrás. Para os petroleiros, as ameaças de cortes de direitos também vêm da própria Petrobrás — entre elas a tentativa de anulação do pagamento das horas extras sobre o Repouso Remunerado, que tem julgamento de Ação Rescisória nesta terça, 20, no Tribunal Superior do Trabalho.
O NF recebeu denúncia de que em algumas plataformas a gerência está assediando os trabalhadores para que assumam seus postos de trabalho. Para a diretoria do NF, esse comportamento antissindical dos representantes da empresa afronta o direito de greve. “É importante que a categoria envie ao sindicato um relato dos fatos a bordo, assinado por todos os trabalhadores” – orienta o Coordenador Tezeu Bezerra.
“Os petroleiros e petroleiras entenderam o momento que estamos vivendo de mais uma tentativa de golpe com a Contrarreforma da Previdência e mostraram que estão dispostos a lutar e defender a Petrobrás, o Brasil e os nossos direitos” – afirma Tezeu Bezerra.
Acompanhe aqui a adesão dos trabalhadores do NF à greve
Via Sindipetro-NF