Petroleiros do Amazonas realizam ato de desagravo contra autoritarismo da Petrobrás

O Sindipetro-AM realizou um ato de desagravo da Reman, no final do expediente administrativo de ontem (24), contra as …

Imprensa da FUP

O Sindipetro-AM realizou um ato de desagravo da Reman, no final do expediente administrativo de ontem (24), contra as atitudes arbitrárias e autoritárias da Petrobrás, que tem desrespeitando a liberdade sindical e o direito de greve.

O ato reuniu trabalhadores do administrativo e terceirizados numa manifestação  de mais de duas horas, após o encerramento do expediente. Dirigentes da CUT e da CTB, assim como representantes de outras categorias, também participaram da manifestação. Os trabalhadores do turno da Reman aderiram 100% à greve desde a zero hora do dia 23. A refinaria está sendo mantida pela equipe de contingência da Petrobrás.

Interdito proibitório em Solimões

Após ingressar na Justiça com pedido de interdido proibitório para desocupar o Terminal de Solimões, a Petrobrás obrigou os trabalhadores a desembarcarem na noite de terça-feira (24) para a cidade de Coari e entregarem a unidade imediatamente para os gerentes e supervisores. Os petroleiros foram obrigados a atravessarem o rio de madrugada, procedimento arriscado e que fere as normas de segurança da própria Petrobrás, cujos embarques e desembarques só ocorrem durante o dia. Os petroleiros mantiveram o controle do terminal por quase 48 horas. A ação dos grevistas impactou a produção da Província Petrolífera de Urucu, que chegou a ser reduzida à metade durante o período em que o bombeio e transferência do Terminal de Solimões estiveram sob controle dos trabalhadores.

Terminal de Manaus

Os trabalhadores continuam controlando as operações no Terminal de Manaus, onde cotas de efetivos e produção estão sendo mantidas pelos grevistas.