Petroleiros deram continuidade nesta sexta às mobilizações por segurança na Petrobrás

Paralisação de 24h na Replan foi encerrada pela manhã. Na Regap, cortes na rendição do turno seguem até a meia noite





Paralisação de 24h na Replan foi encerrada pela manhã. Na Regap, cortes na rendição do turno seguem até a meia noite

Na manhã desta sexta-feira, 26, os petroleiros da Replan concluíram a paralisação de 24h, exigindo um basta às mortes e acidentes no Sistema Petrobrás. A mobilização integrou o Dia Nacional de Luta por Segurança, indicado pela FUP, que mobilizou na quinta-feira, 25, trabalhadores de norte a sul do país. A paralisação prossegue na Regap, em Minas Gerais, onde os trabalhadores iniciaram à zero hora de hoje cortes na rendição dos turnos.  

 A paralisação na Replan começou às 5h de ontem, com cortes de rendição, que seguiram até às 7h30 da manhã de hoje. Cerca de cinco mil trabalhadores próprios e terceirizados aderiram ao movimento. Em Minas Gerais, os petroleiros da Regap cortaram a rendição do turno à zero hora desta sexta feira. A paralisação seguirá até a meia noite, com adesão da maioria dos petroleiros próprios e terceirizados, que mais uma vez, mostram-se indignados e dispostos a exigirem uma real mudança na gestão de SMS da Petrobrás. Na Termelétrica Aureliano Chaves, também em Minas Gerais, os protestos foram marcados por atrasos de 2h na entrada do expediente e nas trocas de turnos.

O Dia Nacional de Luta por Segurança indicado pela FUP teve a participação de petroleiros de todo o país, que aderiram às mobilizações, protestos e atrasos realizados nesta quinta-feira, 25, nas refinarias, terminais, áreas de E&P e unidades administrativas do Sistema Petrobrás. A categoria exigiu mais uma vez um basta à insegurança crônica que mata e mutila trabalhadores, principalmente os terceirizados. Somente em agosto, foram oito mortes por acidentes de trabalho na empresa, todas com terceirizados. Desde o início do ano, já chega a 11 o número de vítimas da insegurança na Petrobrás, que já matou 300 petroleiros nos últimos 16 anos, dos quais 243 eram terceirizados.