Mais um fim de semana com acidente grave na RLAM, com o vazamento de propano ocorrido na partida da U-18, com potencial de altíssimo risco, segundo os trabalhadores. O acidente aconteceu na noite de sábado 09\04 e se houvesse explosão não sobrava nada, segundo relato de um operador. Às 23h a situação foi controlada, com o final da emergência.
Segundo relato feito à direção do Sindipetro Bahia, o acidente ocorreu devido ao rompimento de uma tubulação num trocador próximo ao vaso de armazenamento de propano, liberando uma enorme nuvem de gás, com risco de explosão. A equipe de operação agiu rápido, parando a unidade e apagando os fornos.
Os brigadistas, que chegaram de imediato, abriram seis canhões fixos e minimizaram a nuvem até poder fechar a válvula principal na saída do vaso, numa operação arriscada, pois a mesma não é motorizada, o que é um absurdo. A operação só obteve sucesso após uma hora de combate ao vazamento.
E mais uma vez os brigadistas e companheiros de outras unidades, como o pessoal da U-24 e a equipe da SI, mostraram competência durante a atuação, abrindo canhões, monitorando a área, isolando a unidade, orientando as manobras e criando meios de bloqueio da válvula.
O coordenador do Sindipetro Bahia, Deyvid Bacelar, ao tomar conhecimento do acidente, denunciou que a gestão temerária do GG Ney Argolo põe em risco a vida dos trabalhadores constantemente, porque a preocupação da gerência é reduzir custos na manutenção preventiva e corretiva, o que termina atingindo a integridade das instalações e causando acidentes graves como esse de sábado dia 09\04. Deyvid ressalta o profissionalismo e a eficiência dos brigadistas e da SI, “que mais uma vez se superam e evitam uma tragédia na RLAM”.
Fonte: Sindipetro Bahia