Petroleiros denunciam política de preços que fez combustíveis e gás de cozinha dispararem

Seguindo os indicativos da FUP e de seus sindicatos, o petroleiros iniciaram esta segunda-feira (28) com diversas paralisações e atos nas unidades do Sistema Petrobras pelo Brasil afora. Eles denunciam os danos causados pela atual politica de reajustes dos derivados de petróleo, que Pedro Parente e Michel Temer impuseram para beneficiar o mercado e as importadoras de combustíveis. As mobilizações já vêm ocorrendo desde as últimas semanas e terão continuidade com a a greve de 72 horas que a categoria deflagará no primeiro minuto desta quarta-feira (30). 

No ato pela manhã que atrasou por cerca de três horas a entrada dos trabalhadores na Refinaria Duque de Caxias (Reduc), no Rio de Janeiro, o coordenador da FUP, José Maria Rangel, destacou que a greve dos caminhoneiros evidenciou para a população os prejuízos  que a política entreguista de Pedro Parente vem causando ao país

“A Petrobrás passou a incomodar muito mais o capital internacional quando descobriu o Pré-Sal e, como indutora do desenvolvimento nacional, estava sendo gerida para atender aos interesses do Estado brasileiro. Mas o povo não sabe disso. Se não denunciarmos, o povo não vai saber que descobrimos 300 milhões de barris de petróleo e que apenas um único poço produz 40 mil barris de petróleo. Não vai saber que tudo isso está indo embora por uma política entreguista deste governo e do presidente da Petrobrás, Pedro Parente. Se a gente não falar para o povo que as plataformas da Petobras estão sendo construídas na China, Estados Unidos e Coreia, gerando emprego lá, enquanto os estaleiros no Rio de Janeiro estão fechados, eles não vão saber. Nós temos a obrigação de explicar tudo isso e disputar a opinião”, disse.

O diretor da FUP, Simão Zanardi Filho, que é presidente do Sindipetro Caxias, criticou a política de preços do governo. “Com essa política, parece que não tem petróleo do Brasil, como se dependêssemos do mercado externo. Isso é um absurdo. Nós queremos mudar a política do Parente e tirar o processo de privatização da Petrobras. Não queremos aprofundar o golpe. Neste cenário, faremos a greve”, declarou.

Veja aqui como foi o ato na Reduc

Houve atos e atrasos em diversas outras bases da FUP, como a Refinaria do Paraná (Repar),  Fábrica de Fertilizantes Nitrogenados em Araucária (Fafen-PR), Refinaria de Paulínia (Replan/SP), Refinaria de Capuava (Recap/SP),  Refinaria Landulpho Alves (Rlam/BA), Refinaria Abreu e Lima e Terminal de Suape (PE),  Refinaria Gabriel Passos (Regap/MG),Termelétrica Aureliano Chaves (MG), Polo Industrial de Guamaré (RN), Terminais do Espírito Santo, entre outras unidades do Sistema Petrobrás. 

Entenda por quê os petroleiros vão à geve