No Dia Nacional de Lutas contra a Reforma da Previdência e em defesa da democracia e dos direitos trabalhistas, petroleiros da base do Unificado deflagraram paralisações de 16 horas na Refinaria de Paulínia e na Refinaria de Capuava, em Mauá. Nas duas unidades, as mobilizações tiveram adesão de 100% dos turnos e 90% do administrativo.
As paralisações começaram na manhã desta segunda-feira (19), com o corte de rendição do turno – também não houve a troca do turno da tarde. Seguindo orientação do Sindicato, muitos petroleiros ficaram em casa e a maioria dos que foram para o local de trabalho aderiu ao movimento, permanecendo no piquete na porta da empresa.
O protesto pelo fim da aposentadoria foi reforçado pelos trabalhadores dos terminais da Transpetro de Guarulhos e São Caetano do Sul, que iniciaram o expediente cerca de duas horas mais tarde. Na Usina Termelétrica Luiz Carlos Prestes (UTE LCP), em Três Lagoas (MS), foi suspensa a emissão de PT (Permissão de Trabalho) ao longo do dia.
No final do ano, a base do Unificado aprovou em assembleias, com quase a totalidade dos votos, a pauta contra a Reforma da Previdência, de “seguir as orientações das centrais sindicais”.
Barrar votação
A Jornada Nacional de Luta contra a Reforma da Previdência foi convocada pela CUT e demais centrais sindicais, com o objetivo de barrar a votação da proposta do presidente ilegítimo Michel Temer de acabar com a aposentadoria de milhões de brasileiros.
A mobilização foi marcada estrategicamente para hoje (19), porque era a data prevista para a proposta da reforma ser votada na Câmara dos Deputados. A votação, entretanto, teve que ser adiada devido ao decreto presidencial de intervenção militar no Rio de Janeiro. No período de intervenção nenhuma mudança pode ser feita na Constituição Federal.
Via Sindipetro Unificado de São Paulo