Petroleiros de PE/PB ganham ações contra Petrobrás Transporte por práticas de assédio moral

Agora a Petrobrás Transporte não pode mais recorrer. A decisão da Justiça do Trabalho condenou em última instância…














Sindipetro PE/PB


Agora a Petrobrás Transporte não pode mais recorrer. A decisão da Justiça do Trabalho condenou em última instância a empresa por assédio moral.

O assédio de um gestor arrogante e prepotente do Terminal de Cabedelo  ficou comprovado. Ele gostava de oprimir os empregados com uma postura de perseguição e medo.

Um dos trabalhadores que foi vítima desse assédio moral acionou a Justiça do Trabalho da Paraíba que acaba de condenar o opressor. No acórdão, o juiz concluiu que o assédio era praticado contra todos os empregados com exceção de seus favoritos:

“…verifica-se que a conduta ofensiva do chefe do autor não era dirigida exclusivamente ao autor, tratando-se, na verdade, de um comportamento autoritário, indelicado, rancoroso e desprovido da mínima noção das regras que regem uma relação trabalhista, em relação a todos os empregados da reclamada, à exceção dos seus “favoritos”.”

Conduta Vergonhosa da empresa!

A Petrobrás Transporte, por sua vez, estimula esse tipo de prática ao não punir os assediadores. Como se não bastasse, num ato covarde, a subsidiária utiliza-se das denúncias feitas à ouvidoria para caçar as vítimas denunciantes e puni-las.

Quando a empresa perdeu em primeira instância. O trabalhador foi procurado pelo jornal Folha de S.Paulo. Ele então entrou em contato com a Ouvidoria da empresa para pedir orientação e para denunciar a humilhação sofrida. Em vez de apoiá-lo, a empresa anexou o e-mail enviado à Ouvidoria no processo e o acusou de extorsão, ameaça e chantagem.

Percebendo o golpe baixo e a falta de confiança demonstrada pela Ouvidoria junto àqueles a quem ela deveria ouvir, apurar e defender, a juíza não acolheu esses argumentos.

A Petrobrás Transporte vai começar a coibir chefes arrogantes, perversos e assediadores? Ou continuará a apoiá-los? Os trabalhadores terão a quem recorrer dentro da empresa? Terão que entrar na Justiça para pôr à tona aquilo que ela não quer ver e ainda encobre? A Justiça está desmascarando a política do não-sei-de-nada! Exigimos respeito dentro da estatal. Por isso, estamos de olho nesses chefes arrogantes que só sabem administrar através do grito e da ameaça.