Petroleiros de PE manifestam luto pela morte de mais um colega de trabalho

Na Refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco e nas demais bases da Petrobrás em todo o país, foram realizadas manifestações em protesto pela morte de José Arnaldo de Amorim, Caldeireiro, funcionário da empresa C3, que presta serviços para a petroleira brasileira na Refinaria Duque de Caxias (REDUC). Em frente à RNEST, os trabalhadores foram recepcionados pela direção do Sindipetro PE/PB e discutiram sobre as condições de trabalho dentro do sistema Petrobrás.

Mais um trabalhador do ramo do petróleo que morre no sistema Petrobrás em virtude “do descaso… com as condições de segurança no trabalho”, tal como manifestado pelo Sindipetro Caxias. Mais um trabalhador terceirizado que sofre com a sobrecarga de jornada, os riscos da profissão e baixos salários. Tal como o instrumentista Audo Alves da Hora, funcionário da QWS, morto durante a execução do trabalho enquanto prestava serviços para a refinaria pernambucana, em setembro do ano passado.

A morte de Audo foi lembrada por sindicalistas e trabalhadores da RNEST, que repudiaram a continuidade dos riscos de acidentes de trabalho nas bases pernambucanas do sistema Petrobrás. O repudio se dá para evitar que mais outro petroleiro, da Petrobrás ou terceirizado seja a próxima vítima. A morte de José Arnaldo, pai de três filhos e Aldo, pai de duas filhas, sendo uma com Síndrome de Down, não devem ser naturalizadas e no que depender dos que constroem os sindicatos da Federação Única dos Petroleiros, nunca serão.

JOSÉ ARNALDO, PRESENTE!

AUDO ALVES, PRESENTE!  

[Da imprensa do Sindipetro PE/PB]