Petroleiros de Macaé passam mais um dia idignados com o caos aéreo

Sindipetro NF

Os petroleiros enfrentaram hoje mais um dia de caos aéreo na região. No aeroporto de Macaé, o saguão voltou a ficar lotado e vôos foram cancelados, mesmo com boas condições meteorológicas. O Sindipetro-NF tem recebido relatos de trabalhadores, em plataformas, que afirmam que estão embarcados há 17 dias, três a mais do que deveriam.

No último final de semana, centenas de voos foram transferidos sob a alegação de que as condições meteorológicas não eram boas. O que o sindicato tem percebido, no entanto, é que a justificativa da meteorologia camufla outros fatores deficitários. Desde a quarta-feira uma tentativa de reprogramação dos voos foi feita, em parte com sucesso, mas hoje o caos voltou a imperar.

A Petrobrás não dá os devidos esclarecimentos à categoria. A empresa afirma apenas que faltam aeronaves. A desinformação tem gerado especulações até mesmo na imprensa, que já procurou o sindicato para apurar se estaria ocorrendo uma greve dos pilotos — o que a entidade desconhece. Na categoria, também circula a versão de que muitos helicópteros estariam sendo utilizados na conferência Rio+20, algo que o sindicato também não tem como confirmar.

O que o Sindipetro-NF atesta é a velha falta de planejamento e infraestrutura, que há anos tem causado transtornos para a categoria petroleira.  As instalações dos aeroportos e o número de aeronaves não acompanharam o crescimento da atividade do petróleo na região.

O sindicato cobra um posicionamento urgente da Petrobrás em relação ao tema. Para a entidade, os trabalhadores estão sendo desrespeitados cotidianamente e a situação é insuportável.