Paralisação, que dura seis dias, cobra recuo no corte de efetivos do terminal e mais segurança aos trabalhadores próprios e terceirizados da Alemoa
[Da imprensa do Sindipetro Unificado de SP | Foto: Sindipetro LP]
Na última quinta-feira (16), petroleiros do Terminal Transpetro Alemoa, em Santos (SP), deram início à greve contra a redução do quadro efetivo da unidade e pela garantia de segurança dos trabalhadores próprios e terceirizados do terminal.
Em apoio aos companheiros de profissão e em defesa dos direitos da categoria, diretores do Sindicato Unificado dos Petroleiros do Estado de São Paulo (Sindipetro-SP) participaram, na sexta-feira (17), da mobilização comandada pelo Sindicato dos Petroleiros do Litoral Paulista (Sindipetro-LP).
Além do Sindipetro Unificado-SP, os sindicatos da Construção Civil, Metalúrgicos, dos Servidores de Santos e a Frente Sindical Classista também declararam apoio à luta dos petroleiros de Alemoa.
“Há um risco muito grande para a segurança dos trabalhadores e das instalações, por isso, aprovamos o movimento grevista e estaremos apoiando esses trabalhadores que lutam por melhores condições de trabalho e segurança”, declara o diretor do Sindipetro-SP, Auzélio Alves.
Pelo fim da precarização
Funcionando com um número de efetivo abaixo do recomendado, o terminal de Alemoa conta com 9 trabalhadores por turno. “Os operadores não se sentem mais seguros em atuar na planta com esse número reduzido porque a chance de um acidente em grandes proporções é imensa”, informa o Sindipetro-LP em matéria.
Segundo edital da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (ANTAQ), a operação segura do terminal deveria contar com aproximadamente 17 trabalhadores mais os supervisores, quase o dobro dos nove trabalhadores por turno.
Não seguros, os trabalhadores em greve reivindicam a operação por turno da unidade funcionando com 10 trabalhadores e 1 supervisor para encerrarem o movimento.