O quinto dia de greve na RLAM segue forte, com a vitória jurídica alcançada pelo Sindipetro Bahia, do Habeas Corpus, concedido pela juíza Luziane Silva Carvalho farias, do Tribunal Regional do Trabalho da 5ª Região, da Vara do Trabalho de Santo Amaro, garantindo aos petroleiros, detidos na RLAM, o direito de deixar o local de trabalho sem sofrer punição.
Nos cinco dias de greve, o Sindipetro Bahia recebeu diversas denúncias de cárcere privado. Segundo o coordenador do Sindipetro, Deyvid Bacelar “ após cumprir seu turno, trabalhadores que ainda estão na refinaria querem retornar para suas casas, mas estão sendo impedidos pela gerência. Ele explica que “diferente de outras greves, os trabalhadores estão brigando para sair da refinaria após terem cumprido seus turnos. Eles estão abrindo mão das horas extras, agem de forma consciente, porque há o entendimento que a redução do efetivo mínimo significa enxugamento do quadro para posterior privatização, além do perigo iminente de acidentes e até mortes”. Agora, com o Habeas Corpus, os trabalhadores ficam cobertos judicialmente e podem sair da empresa em medo de qualquer tipo de punição.
Na manhã dessa quarta-feira, 05/07, às 7h, em frente ao piquete no acesso aos portões 1 e 3 da RLAM, os petroleiros e petroleiras participam de assembleia para avaliação do movimento paredista.
Fonte: Sindipetro-BA