Em assembleias, que aconteceram de 13 a 16 de junho, em todas as turmas e administrativo da Rlam, 100% dos petroleiros e petroleiras da Bahia aprovaram os indicativos da FUP, entre eles o da realização de uma greve nacional nas refinarias do Brasil por tempo indeterminado.
A greve também foi aprovada pelos trabalhadores das outras unidades de refino do Sistema Petrobrás. De acordo com o coordenador do Sindipetro Bahia, Deyvid Bacelar, que é funcionário da Rlam, há uma grande preocupação com o que pode vir a acontecer com a área de refino da empresa. “No caso da Rlam, por exemplo, o Sindipetro Bahia já denunciou a venda de 70% da refinaria para uma empresa estrangeira, o que não foi confirmado pela Petrobrás, mas também não foi negado”.
Vem agora essa redução do efetivo mínimo, ressalta Deyvid, “que trará graves consequências, tornando o ambiente de trabalho nas unidades inseguro e expondo os trabalhadores a acidentes e doenças ocupacionais por sobrecarga de trabalho”.
Além da realização de uma greve por tempo indeterminado nas refinarias, os petroleiros aprovaram mobilizações até a data dessa greve, que será deliberada pela FUP e sindicatos. Eles decidiram também por uma mobilização nacional no dia 19 de junho, quando ocorreria a reunião da comissão de SMS, no Rio de janeiro e pela participação da categoria na greve geral de 30 de junho, convocada pelas Frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo, e por centrais sindicais.
Fonte: Sindipetro Bahia