Petroleiros da Regap fazem mobilização pela redução da jornada de trabalho e outras reivindicações

Ao reduzir os passos e a velocidade de chegar à refinaria, trabalhadores mostram a importância…











Sindipetro MG

 

Ao reduzir os passos e a velocidade de chegar à refinaria, trabalhadores mostram a importância de lutar pelos direitos dos companheiros da Regap e de toda sociedade.

Neste dia 19, os trabalhadores próprios e terceirizados da Regap desceram dos ônibus antes da praça que fica em frente à refinaria e fizeram uma caminhada até seus postos de trabalho para marcar mais um dia de luta.

A pauta para esse dia, convocado pelo Sindipetro/MG, Sindicato dos Metalúrgicos de Betim, Igarapé e Bicas e pelo Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção e do Mobiliário de Betim, foi composta de quatro pontos: Implantação do fundo garantidor nos contratos das empresas com a Regap; Redução da jornada de trabalho de 44 para 40 horas semanais; Falta de segurança no Sistema Petrobrás e pelo fim da precarização das condições de trabalho; e a Manutenção dos postos de trabalho.

Foi lembrada a importância da redução da jornada de trabalho de 44 horas semanais para 40, sem a redução de salário, tão importante para que cada companheiro tenha mais convívio familiar, tempo para formação e melhores condições de trabalho. Os trabalhadores da Petrobrás, que já têm esse direito desde a década de 80, foram solidários tanto aos seus companheiros de refinaria como a toda sociedade brasileira.

Mulheres, também companheiras de luta, pediram voz e falaram da importância dessa redução para quem tem a tão falada “jornada dupla”, em casa e no trabalho.

Além da redução da jornada, outro ponto importante é a implementação do fundo garantidor, que já consta no ACT. Este fundo garante que as empreiteiras não vão mais dar o cano nos trabalhadores e obrigá-los a uma batalha judicial assim q saem da empresa.

Foi lembrado também dos acidentes e das mortes causados pela política de (in)segurança da empresa e que muitos desses acontecem com os terceirizados.

Era bem claro aos participantes que de graça só sai demissão e redução de direitos. Tudo o que os trabalhadores próprios conquistaram e que os terceirizados precisam conquistar vem através de muita luta e unidade.
A luta é de todos e precisa ser intensificada. Em data posterior o ato será feito com o pessoal do consórcio, envolvendo também o Sitramonti. Somos todos petroleiros e juntamente com as outras categorias vamos buscar a aprovação de leis que tragam benefício aos trabalhadores.