Petroleiros da Regap cobram efetivo mínimo e segurança

Sindipetro-MG

Mais uma atitude arbitrária voltou a assombrar os trabalhadores da Regap. Desta vez, o gerente do DH disse que iria implementar algumas mudanças no setor a partir do dia 1º de outubro.

Passando por cima das negociações já discutidas entre a gerência geral, de produção e direção do Sindipetro/MG sobre este assunto, ele disse que o 2º consolista seria retirado da unidade HDS (Hidrotratamento e Hidrodessulfurização – antigo SEHID). Já as UDAVs 1 e 2 funcionariam com dois operadores, sendo que o trabalhador retirado da HDS ficaria como apoio para atender os painéis da HDS e das UDAVs.

Quando a direção do Sindipetro/MG teve conhecimento sobre a retirada do 3º operador da HDT de Gasolina, foi negociado com o gerente geral e de produção, a permanência deste operador de área no horário 2. Uma condição definitiva seria avaliada em dezembro ou janeiro, após a partida da HDT de Diesel 2. Na época, a gerência da Regap disse que atenderia a reivindicação do sindicato baseado nas outras unidades da Petrobrás.

No dia 13, cobramos a ata da reunião com a supervisão, uma vez que este assunto não foi tratado com a gerência da Regap. Graças a intervenção do sindicato, a determinação foi suspensa. Entretanto, o Sindipetro/MG deixou claro que não aceitará o número da Revap como base para negociação.

A nossa realidade é outra! O Sindipetro/MG negociará com a gerência da Regap, até o fim do ano, os efetivos do DH, HDTs de Diesel e Gasolina.

Vazamento na 01-K-3

O vazamento no flange de descarga do 01-k-3 foi detectado há 6 meses. De lá para cá, o problema se agravou. A junta se desgastou e o vazamento do gás exausto, rico em CO2, só aumentou. Cobramos das gerências responsáveis a solução imediata do problema.

Esse gás é lançado para chaminé e disperso na atmosfera. No caso desse vazamento, uma parte considerável vazava a poucos metros do chão, e podia atingir facilmente os trabalhadores que estão nas áreas próximas.

Além disso, o equipamento apresentava vibração irregular, o que poderia ter significado problemas mais sérios que o desgaste da junta. Ao lado da unidade que estava com esse vazamento, têm dezenas trabalhadores na parada da UDAV-2. Os empregados corriam riscos de ficar expostos à contaminação desse gás, e poderia acontecer um acidente de maiores proporções.

A junta nova, para substituir a que estava vazando, já se encontrava na Regap. O trabalho para a troca da junta ruim pela nova iniciou-se ontem, dia 27. Depois de seis meses, o problema do vazamento no 01-k-3 será sanado.

A solução desse problema só foi possível porque os trabalhadores denunciaram a situação de risco que trabalhavam para o sindicato. O Sindipetro/MG cobrou da gerência uma solução para a ocorrência. Vamos continuar de olho, e os trabalhadores atentos para que o problema seja realmente solucionado.