Com informações do Sindipetro Unificado-SP/Regional Mauá
Os petroleiros da Recap realizaram nesta quinta-feira, 02, um ato em protesto ao baixo efetivo, que na última segunda-feira culminou com a dobra de três operadores de um mesmo grupo, em um setor onde o número mínimo são nove petroleiros. Ou seja, o grupo está sendo mantido, com o efetivo reduzido em 1/3, expondo os trabalhadores a ricos de acidentes. No horário em que os operadores estavam dobrando, ocorreu uma parada de emergência da unidade, fazendo com que eles, já cansados, atuassem no evento.
“Para piorar a situação, na refinaria de Capuava há o acordo para turno realizar no máximo quatro horas extras, onde um trabalhador fica no máximo quatro horas a mais da sua jornada e outro antecipa em quatro horas para rende-lo. O fato é que não foi encontrado nenhum trabalhador para antecipar e, o pior, foi tentaram recorrer a trabalhadores de folga. Agora temos que estar de sobre-aviso por causa do efetivo?”, denuncia um dos trabalhadores da Recap.
A situação está tão ruim que nem os supervisores do chamado “grupo gerencial” foram localizados. No entendimento do Sindicato, o excesso de horas extras na Recap são fruto da não recomposição dos efetivos. A extensão da jornada de trabalho leva ao desgaste do trabalhador, o que gera um risco maior de acidentes. Os petroleiros da RECAP exigem a “recomposição do efetivo já”.