Petroleiros da Manutenção vão exercer o direito de fazer uma hora de almoço. A convite do Sindipetro-NF, eles farão as suas refeições fora do terminal, das 12h às 13h. Enquanto isso, base também questiona legitimidade de eleições para o CA e NF obtém liminar que suspende o processo em todo o Brasil.
Petroleiros da Manutenção de Cabiúnas realizam protesto hoje para pressionar a gerência da unidade e o RH da empresa a atender as reivindicações da categoria, que luta por valorização da função. Os trabalhadores vão almoçar fora do terminal, a convite do Sindipetro-NF, cumprindo uma hora de intervalo de almoço, das 12h às 13h.
O sindicato alerta que este é o primeiro de muitos almoços planejados pela categoria para demonstrar a importância da manutenção para o terminal. “Em diversas ocasiões estes trabalhadores são pressionados pelas gerências para revesarem-se entre demanda do trabalho e horário de almoço. Estes petroleiros não recebem repouso alimentação, portanto têm o direito de cumprirem uma hora de almoço e com horário pré-definido. Qualquer coisa diferente é arbitrariedade legal por parte do empregador. A hora do almoço deve ser garantida em qualquer situação e todos os trabalhadores têm o direito de cumprir este horário simultaneamente. Já os terceirizados na função, com frequência não têm o seu horário de almoço respeitado, esta parcela significativa dos trabalhadores da manutenção acabam sendo os que mais sofrem nas mãos da Transpetro”, afirma o diretor do NF Gedson de Almeida, lotado em Cabiúnas.
O NF questiona o modo como os gerentes de RH, Vânia Lúcia Cardoso, de Manutenção, José Carlos Caldas, e geral, Paulo Nolasco, tratam com desleixo as reivindicações dos trabalhadores. A entidade quer demonstrar, em manifestações crescentes, a insatisfação dos petroleiros do setor.
Eleições suspensas
O Sindipetro-NF conseguiu na semana passada liminar que suspende em todo o País o processo eleitoral para o Conselho de Administração da Transpetro. A empresa foi notificada na sexta, 1º, da decisão.
A juíza do trabalho Anelise Haase de Miranda considerou pertinentes os argumentos levantados pelo sindicato, que apontam para a falta de paridade e a presença de um empregado cedido pela Petrobrás, Cláudio Francisco Negrão, na Comissão Eleitoral. De acordo com a decisão, até que se julgue o mérito da questão, a empresa deverá manter a eleição em suspensão.
“Há tanto desmando, que deveríamos é ter uma comissão para investigar e aplicar as devidas sanções disciplinares aos gerentes por conta das infrações cometidas perante o código de ética da empresa”, afirma Almeida.