Petroleiros da FUP param por 24 horas e exigem suspensão do leilão de Libra

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FUP

Os trabalhadores do Sistema Petrobrás estão em greve por 24 horas nesta quinta-feira, 03, quando a empresa completa 60 anos de existência. A categoria transformou as comemorações em protestos, cobrando dos gestores uma proposta de Acordo Coletivo que atenda à pauta de reivindicações, que foi protocolada no dia 06 de agosto e até hoje não foi respondida pela Petrobrás.

Os petroleiros também exigem a suspensão imediata do leilão de Libra, que está marcado para ocorrer no próximo dia 21. Esse é o maior campo de petróleo já descoberto pela Petrobrás, avaliado em um trilhão e quinhentos bilhões de dólares. Se for entregue às multinacionais, representará um dos maiores crimes de lesa pátria do país. Os petroleiros, assim como todos os movimentos sociais, exigem que o campo de Libra fique integralmente sob o controle da Petrobrás para que gere empregos e investimentos no Brasil.

As paralisações dos petroleiros tiveram início por volta das 23 horas desta quarta-feira, 02, com a suspensão da troca de turnos nas refinarias. À meia noite, foram interrompidas todas as atividades de rotina nas plataformas.  A greve atinge também os terminais da Transpetro.

Amazonas

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Os petroleiros da Reman cortaram a rendição do turno às 23h de ontem e permanecem sem substituição. Na Transpetro, estão em greve os trabalhadores da sede em Manaus e do DGN. Também foi cortada a troca de turno no terminal de Solimões.

Rio Grande do Norte

Os petroleiros das bases administrativas anteciparam a paralisação para terça, 01, e quarta-feira, 02, em função de um feriado regional. Nesta quinta, estão em greve os trabalhadores das áreas operacionais.

Ceará

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O Sindipetro Ceará/Piauí promoveu um café da manhã em frente ao ‘portão A’ da Lubnor, às 7h, em comemoração ao aniversário de 60 anos da Petrobrás. Os trabalhadores atrasaram em duas horas o expediente administrativo.

Pernambuco/Paraíba

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Os trabalhadores da Refinaria Abreu e Lima e do Terminal Aquaviário de Suape, em Pernambuco, iniciaram a paralisação às 23h de ontem, com adesão de mais de 90% da categoria. O terminal está operando com o quadro mínimo, onde os petroleiros, assim como na greve do último dia 23, suspenderam o envio de GLP para as companhis privadas e também não estão fazendo o carregamento de caminhões (Bunker). A paralisação também ocorre no Gasoduto de Paratibe, com adesão total dos trabalhadores.

Bahia

Segundo o Sindipetro-BA, está programada a paritir desta quinta-feira, 03, uma greve por tempo indeterminado dos petroleiros das estações coletoras dos campos de produção terrestre. Além das bandeiras de luta da campanha nacional da categoria, os trabalhadores protestam contra a onda de violência nas áreas das estações e a omissão da UO-BA.

Espírito Santo

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O Sindipetro-ES, junto com a FUP, CUT, Sindimetal, Sindiportuários, Sindiupes e movimentos sociais capixabas, realizaram na manhã de hoje um ato contra o leilão de Libra em frente ao Edifício Sede da Petrobras, em Vitória. Foi a primeira vez que os petroleiros participaram ativamente de um grande ato no Edivit.

Minas Gerais

Na Regap, os trabalhadores cortaram a rendição do turno às 23h30 de ontem e não houve rendição do grupo pela manhã. Na Termoelétrica Aureliano Chaves e na Usina de Biodiesel de Montes Claros, os trabalhadores também aderiram à greve e permanecem sem rendição no turno desde à meia noite.

Duque de Caxias

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A troca de turno da Reduc foi suspensa às 23h e continua ao longo do dia. Pela manhã, os trabalhadores da Termorio e do Terminal de Campos Elíseos aderiram à greve e participaram de um ato conjunto em frente à Reduc.

Norte Fluminense

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Trabalhadores de 37 plataformas estão parados na Bacia de Campos, sem executar ou acompanhar as Permissões de Trabalho. No Terminal de cabiúnas, os petroleiros realizam operação padrão. Na sede da Petrobrás, em Imbetiba, o sindicato realizou um abraço surpresa nessa manhã, com adesão da maior parte dos trabalhadores, que atrasaram em duas horas o expediente.

São Paulo

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Os trabalhadores da Replan cortaram a rendição do turno no final da noite desta quarta-feira, 02, e pela manhã tiveram a adesão dos terceirizados. Na Recap, os petroleiros também suspenderam a troca de turno, assim como nos terminais da Transpetro em Guararema, São Caetano e Barueri. Também na UTE de Três Lagoas, no Mato Grosso do Sul, e no Terminal de Brasília, que são bases do Sindipetro Unificado-SP, os trabalhadores aderiram à greve. Segundo informações do Sindicato, a paralisação está tendo 100% de adesão da categoria na grande maioria dessas bases.

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Paraná/Santa catarina

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Os petroleiros das bases da petrobrás e Transpetro no Paraná e em Santa catarina participam da paralisação. Nos Terminais Transpetro de São Francisco do Sul (Tefran) e Itajaí (Tejaí) os petroleiros fizeram um atraso de quatro horas na entrada do expediente. Em Guaramirim, os trabalhadores do Temirim aderiram à greve de 24 horas. Já na Usina do Xisto, em São Mateus do Sul, houve manifestação com debate sobre os temas em pauta, o que retardou o expediente em duas horas. Na Repar também estavam previstas mobilizações, mas o mau tempo impediu o protesto.

Rio Grande do Sul

Os trabalhadores da Refap cortaram a rendição do turno à meia noite e seguem sem fazer substituição. Na Termoelétrica de Sepé Tiarajú, os petroleiros também cortaram a rendição, aderindo à greve. Nos terminais da Transpetro, estão sendo realizados atrasos.